Como ser mãe pode torná-la uma profissional melhor

No entanto, todo mundo sabe que a maternidade vem acompanhada de inúmeros desafios – alguns deles sentidos no mercado de trabalho. “Existe um preconceito de que a mulher vai dar despesa e atrapalhar a empresa”

Quando os assuntos são maternidade e carreira, talvez a abordagem mais frequente consista em destacar a dificuldade de conciliar os dois papéis. Esses obstáculos, sem dúvida, existem. Porém, é cada vez menos raro ouvir relatos de mulheres que dominaram o processo e se tornaram ótimas profissionais apesar de serem mães – ou, talvez, justamente por isso.

A psicóloga Elizabeth Monteiro e a coach de maternidade Roselake Leiros são unânimes quanto a isso. “Filho não impede ninguém de chegar onde quer”, pontua a primeira. “É possível conciliar, mas a mulher precisa se questionar se realmente quer ser mãe e, caso a resposta seja positiva, preparar-se para isso, para que seja uma tarefa prazerosa e mais fácil de colocar em prática”, explica Roselake. “As pessoas se preparam muito para ser boas profissionais, passam anos investindo na formação, mas não se preparam para ser boas mães.”

No entanto, todo mundo sabe que a maternidade vem acompanhada de inúmeros desafios – alguns deles sentidos no mercado de trabalho. “Existe um preconceito de que a mulher vai dar despesa e atrapalhar a empresa”, relata Elizabeth. “É uma pena, mas ainda há muito preconceito. E não só nos cargos mais baixos ou operacionais – mesmo em posições de alto escalão vemos isso acontecer”, completa Roselake.

Porém, a relutância em apostar em profissionais mulheres e mães não é unânime. “Quando a profissional é competente e apresenta um currículo bom, isso fica em segundo lugar. Para ser admitida realmente existe uma política mais difícil para a mulher, mas é claro que, se ela apresentar um bom CV e fizer uma boa entrevista, o fato de ser mulher fica em segundo lugar e predomina a profissional”, diz Elizabeth. “Já existem muitas empresas que se preocupam apenas com a entrega e a qualidade do trabalho, que não querem nem saber se ele está sendo feito por um homem ou uma mulher, se é casado ou tem filhos. Querem apenas ver a coisa acontecer”, diz Roselake, que completa notando que tal política é positiva tanto para as profissionais quanto para as empresas, pois é bem provável que essa mulher se desdobre para entregar um bom resultado. “Quando alguém é reconhecido e respeitado, também reconhece e respeita, então entrega muito mais.”

Porém, os desafios não são todos impostos pelo mercado. As próprias mulheres tendem a criar barreiras e dificuldades na hora de conciliar as duas tarefas. O primeiro desses desafios talvez seja o de saber priorizar. “Tem momentos em que a família e o filho são prioridades. Então, é preciso assumi-los sem culpa”, explica Elizabeth. “Uma mãe culpada não consegue nem criar o filho e nem trabalhar.” Roselake completa: “Um grande desafio é o interno, de conciliar tudo e aceitar. Ser forte e flexível o suficiente para isso”

Também é fundamental aprender a separar as duas coisas. “A hora em que estiver no trabalho, tem de realmente estar lá. Quando for embora, não pode levar trabalho para casa, pois trabalhar e estar com a família ao mesmo tempo não dá certo. Home office também é difícil, só dá certo se a mulher for muito disciplinada”, explica Elizabeth.

O que pouco se diz, no entanto, é que, ao se tornar mãe, a mulher adquire novas habilidades e aprimora muitas das que já tinha. Se bem utilizadas, essas capacidades têm o poder de melhorar o desempenho das profissionais.

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Veja abaixo, 8 habilidades adquiridas na maternidade para aplicar no trabalho:

Pensamento rápido

Uma mãe é obrigada a ter rapidez de raciocínio. “Na hora em que o filho está chorando, o feijão queimando e tem alguma coisa do trabalho no computador que você não salvou, é preciso pensar rápido”, exemplifica Elizabeth Monteiro. “Uma mãe pensa buscando soluções práticas, rápidas e efetivas, porque não pode errar. A tomada de decisão tem de ser realmente ágil”, completa Roselake Leiros.

Criatividade

A maternidade ajuda a mulher a ser criativa e, cada vez mais, a inteligência e a criatividade estão intimamente ligadas. “Uma mãe tem de ser criativa para buscar soluções, por exemplo, para fazer o filho parar de chorar”, aponta Elizabeth. E essa é uma competência exigida tanto no trabalho quanto na vida familiar.

Proatividade

Ter um filho significa não ter tempo para pensar. Por isso, as mães se tornam pessoas proativas. “Em vez de ficar duas horas mandando o filho sair da janela, a mãe vai lá e tira a criança da janela. Isso a leva a ser uma pessoa mais ativa, a tomar decisões, ser segura”, explica Elizabeth.

Imposição de regras

Para educar um filho é preciso impor regras e, mais do que isso, saber cobrar. Na vida profissional, uma líder também tem de saber estabelecer normas e cobrar seu cumprimento.

Organização

Uma mãe tem de olhar para tudo. Não importa quantas coisas ela precise fazer, “ela tem de se virar, tem de dar tempo e tem de dar certo. Para que isso aconteça, ela tem de saber olhar para tudo”, explica Roselake. Isso, sem dúvida, é muito útil no trabalho. “Imagine uma mãe que tem que arrumar as crianças, arrumar a casa, levar para a escola e ir para o trabalho… Ela acaba ficando muito boa em organizar tudo.”

Definição de prioridades

Assim como qualquer profissional, uma mãe precisa perceber as prioridades, pois ela sempre terá diversas tarefas para executar ao mesmo tempo. “Ao elencar o que é mais urgente, ela vai chegar ao fim com menos tempo e mais qualidade”, explica Roselake.

Equilíbrio

Na rotina de uma mãe, segundo Roselake, “não dá tempo de sentar e chorar. Tem que erguer a cabeça e resolver”. Com isso, uma mulher com filhos passa a ter muito mais equilíbrio e força emocional, de forma que se mantém calma diante de pressões.

Motivação

Talvez um dos principais legados da maternidade, para a mulher, seja a motivação que vem dos filhos. “Ela sai da zona de conforto. Procura um emprego melhor, uma casa maior”, diz Elizabeth. “As mães, além de quererem proporcionar o melhor para seus filhos, almejam ser exemplos para eles. Eles se tornam aquilo que as move e as faz mais forte. Fazem com que elas tenham vontade de crescer, de se desenvolver e de ser admirada”, completa Roselake.

Fonte:

https://forbes.uol.com.br/carreira/2018/05/como-ser-mae-pode-torna-la-uma-profissional-melhor/

Fonte da imagem:

http://ninguemcrescesozinho.com.br/2018/04/23/licenca-maternidade-e-volta-ao-trabalho-o-bebe-nao-pode-ser-tudo-para-a-mae/

https://catfly.com.br/play/quais-sao-suas-habilidades-femininas-mais-fortes-em-voce/

 

4 erros dos líderes de Game of Thrones que você não deve cometer

Em meio a muitas histórias, reviravoltas, batalhas e mortes chocantes, Game of Thrones tem algumas lições que são valiosas para a administração.

Já com sete temporadas, a série Game of Thrones se encaminha para sua reta final. A série é um fenômeno mundial, exibida em 186 países e territórios, e desde suas primeiras temporadas desperta muitas teorias e análises entre os fãs. Nesses sete anos de exibição, foram muitas histórias, reviravoltas, batalhas e mortes chocantes. Mas em meio a todo esse drama, algumas lições são valiosas para a administração. Confira alguns dos maiores erros de liderança cometidos pelos personagens da série que você nunca deve cometer:

  1. Ignorar a concorrência

Enquanto a Guerra dos Cinco Reis e todas as suas repercussões tomavam conta de Westeros, do outro lado do oceano, Danaerys Targaryen crescia e formava alianças. Aos poucos, foi conquistando os títulos que hoje carrega: Khaleesi dos Dothraki, Mãe dos Dragões, Rainha de Mereen, Quebradora de Correntes… Ninguém deu atenção à herdeira Targaryen até que ela chegasse a Westeros com seus exércitos e dragões. Em um negócio, ignorar ou subestimar a concorrência é um grande problema, já que em pouco tempo, um concorrente distante pode virar competição direta e conquistar os seus clientes.

  1. Esperar que sempre concordem com você

Jon snow, ao abrir as muralhas para os “selvagens”, precisou comprar briga com todo mundo. Ele sabia que era o certo a se fazer, para proteger outros seres humanos e ainda impedir que o exército da noite ficasse ainda maior. Mas ele esperou que apenas sua palavra com o lorde comandante conseguisse convencer as pessoas. Resultado: acabou sendo esfaqueado até a morte por vários de seus companheiros. É claro que Snow não é culpado pelas ações dos colegas, mas sua inabilidade de manter a paz e reconhecer o descontentamento de seu grupo foi uma grande falha. Se você ocupa uma posição de liderança, lembre-se que não pode simplesmente esperar que todos concordem com suas escolhas e sigam os seus comandos sempre.

  1. Foco excessivo

Quando criança, Cersei Lannister escutou uma profecia que dizia que ela seria rainha, mas seu posto seria tomado por outra mais jovem e mais bonita. A ocasião impressionou a garota, que cresceu ambiciosa e desconfiada. Ao assumir o trono como rainha regente, porém, o medo de perder o poder se tornou uma obsessão. O trono de ferro de Porto Real é o único foco da rainha e, com as escolhas que fez para se manter na posição, acabou perdendo seus três filhos. Ela é rainha, mas, por não saber enxergar nada, além disso, está cercada de inimigos. É importante ter foco, mas em qualquer negócio, você não pode perder as perspectivas de todo o resto que está acontecendo. Focar excessivamente em algo pode te deixar preso mentalmente, impossibilitando o crescimento e até contribuindo para o seu fracasso.

  1. Ouvir os outros demais

Escutar aliados e conselheiros é importante, mas é preciso saber também quando confiar nos seus instintos. Danares Tragarem, ao chegar a Westerns, resolveu não usar seus dragões e seguir planos traçados por Trino, e todos acabaram dando errado. Algo que Olenna Tyrell, com seus muitos anos de experiência, já havia alertado que poderia acontecer. A lady disse à rainha: “Eu conheci muitos homens inteligentes e vivi mais que eles. Sabe como? Eu ignorei todos”. Por isso, na hora de administrar um negócio, é necessário estabelecer um equilíbrio, seguir os conselhos dos outros e tomar decisões com base nas suas próprias experiências.

Fonte:

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/4-erros-dos-lideres-de-game-of-thrones-que-voce-nao-deve-cometer/106554/

Créditos da imagem:

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/4-erros-dos-lideres-de-game-of-thrones-que-voce-nao-deve-cometer/106554/

Em meio a muitas histórias, reviravoltas, batalhas e mortes chocantes, Game of Thrones tem algumas lições que são valiosas para a administração.

Já com sete temporadas, a série Game of Thrones se encaminha para sua reta final. A série é um fenômeno mundial, exibida em 186 países e territórios, e desde suas primeiras temporadas desperta muitas teorias e análises entre os fãs. Nesses sete anos de exibição, foram muitas histórias, reviravoltas, batalhas e mortes chocantes. Mas em meio a todo esse drama, algumas lições são valiosas para a administração. Confira alguns dos maiores erros de liderança cometidos pelos personagens da série que você nunca deve cometer:

  1. Ignorar a concorrência

Enquanto a Guerra dos Cinco Reis e todas as suas repercussões tomavam conta de Westeros, do outro lado do oceano, Danaerys Targaryen crescia e formava alianças. Aos poucos, foi conquistando os títulos que hoje carrega: Khaleesi dos Dothraki, Mãe dos Dragões, Rainha de Mereen, Quebradora de Correntes… Ninguém deu atenção à herdeira Targaryen até que ela chegasse a Westeros com seus exércitos e dragões. Em um negócio, ignorar ou subestimar a concorrência é um grande problema, já que em pouco tempo, um concorrente distante pode virar competição direta e conquistar os seus clientes.

  1. Esperar que sempre concordem com você

Jon snow, ao abrir as muralhas para os “selvagens”, precisou comprar briga com todo mundo. Ele sabia que era o certo a se fazer, para proteger outros seres humanos e ainda impedir que o exército da noite ficasse ainda maior. Mas ele esperou que apenas sua palavra com o lorde comandante conseguisse convencer as pessoas. Resultado: acabou sendo esfaqueado até a morte por vários de seus companheiros. É claro que Snow não é culpado pelas ações dos colegas, mas sua inabilidade de manter a paz e reconhecer o descontentamento de seu grupo foi uma grande falha. Se você ocupa uma posição de liderança, lembre-se que não pode simplesmente esperar que todos concordem com suas escolhas e sigam os seus comandos sempre.

  1. Foco excessivo

Quando criança, Cersei Lannister escutou uma profecia que dizia que ela seria rainha, mas seu posto seria tomado por outra mais jovem e mais bonita. A ocasião impressionou a garota, que cresceu ambiciosa e desconfiada. Ao assumir o trono como rainha regente, porém, o medo de perder o poder se tornou uma obsessão. O trono de ferro de Porto Real é o único foco da rainha e, com as escolhas que fez para se manter na posição, acabou perdendo seus três filhos. Ela é rainha, mas, por não saber enxergar nada, além disso, está cercada de inimigos. É importante ter foco, mas em qualquer negócio, você não pode perder as perspectivas de todo o resto que está acontecendo. Focar excessivamente em algo pode te deixar preso mentalmente, impossibilitando o crescimento e até contribuindo para o seu fracasso.

 

  1. Ouvir os outros demais

Escutar aliados e conselheiros é importante, mas é preciso saber também quando confiar nos seus instintos. Danares Tragarem, ao chegar a Westerns, resolveu não usar seus dragões e seguir planos traçados por Trino, e todos acabaram dando errado. Algo que Olenna Tyrell, com seus muitos anos de experiência, já havia alertado que poderia acontecer. A lady disse à rainha: “Eu conheci muitos homens inteligentes e vivi mais que eles. Sabe como? Eu ignorei todos”. Por isso, na hora de administrar um negócio, é necessário estabelecer um equilíbrio, seguir os conselhos dos outros e tomar decisões com base nas suas próprias experiências.

Fonte:

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/4-erros-dos-lideres-de-game-of-thrones-que-voce-nao-deve-cometer/106554/

Créditos da imagem:

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/4-erros-dos-lideres-de-game-of-thrones-que-voce-nao-deve-cometer/106554/