Como saber a hora certa de se demitir?

Se você está agora pensando na hora que vai chegar em casa e já implorando pela sexta-feira, é sinal de que você precisa ler este texto… E buscar algo novo pra sua vida!

Muita gente está nesse momento em um trabalho que odeia, só vegetando e fitando o relógio, suplicando pelo encontro do ponteiro que marcará o fim do expediente. Acredite, eu sei como é! Eu também já estive em um trabalho onde não era plenamente feliz. E larguei este trabalho pra me dedicar aos meus negócios pessoais e ir para o tão superestimado home office.

Era 2015. A crise política e econômica no Brasil começava a tomar forma. “Eu sai do meu trabalho de auxiliar de marketing, com carteira assinada e tudo, para virar corretor de imóveis. Comecei a trabalhar na área e conseguia tirar boas comissões. Mas, ainda assim, não estava feliz. Realmente faltava algo. Foi então que eu resolvi sair deste ramo e trabalhar fazendo artes gráficas, gerenciamento de redes sociais, criação de conteúdo e outros trabalhos de marketing para alguns clientes. Além de, é claro, escrever cada vez mais. Foi aí que eu descobri que a gente pode ser feliz fazendo o que gosta. Mesmo não ganhando muito”.

Então, se você também está nesse dilema, vou te dar algumas dicas para tentar identificar se é a hora de chutar o pau da barraca e se demitir.

A paciência acabou

Quando alguém te dá um bom dia, você responde: Bom dia por quê? Se alguém fala algo que você não gosta, já fuzila com os olhos? Tem vontade de voar no pescoço do coleguinha? É parça, sua paciência tá no limite mesmo! Esse é um grande sinal de que você já não aguenta mais o seu trabalho.

O tesão acabou

Lembra quando você foi recém-contratado? Estava louco pra mostrar serviço, queria dar dicas, ajudar, revolucionar a empresa. Mais aí viu que no dia a dia as coisas não eram assim tão empolgantes. Então, aquele tesão que você tinha quando começou se foi. Agora você vive no automático. Só faz o que pedem e, quando não pedem, aproveita pra ver o Facebook, Instragram ou ficar apenas curtindo o movimento das pessoas na rua. Mais um sinal de que está na hora de buscar um “novo amor”.

Seu compromisso com prazos e metas acabou

Levantar da cama é uma guerra! Logo, chegar no horário é uma missão quase impossível. Você também já nem se importa mais em bater metas ou fazer um serviço melhor. Já que o tesão acabou, agora vai levando tudo do jeito que dá. Quanto menos responsabilidades, melhor, né? E aí quando você começar a criar uma lista de desculpas pra faltar ou não fazer determinadas coisas no seu trabalho, aí meu querido, significa que já passou da hora de ir atrás de algo novo.

Sua moral acabou

Seu chefe nem te ouve mais, seus colegas, muito menos. Você entra, faz seu trabalho, vai embora. Parece um fantasma. Mas se você tá vivo, então tem algo errado, cara! Não dá pra viver uma vida sem ser notado, sem ter contato, sem ser desafiado. Pra quê trabalhar em um lugar que não te traz desafios, que não te projeta para o mundo, que não faz seu trabalho ser valorizado? Se você sente essa inquietude, de não querer ser apenas mais um, se quer mais, se quer ser “o cara”, então mete o pé na porta e vai à busca de algo que te traga felicidade!

A perspectiva de crescimento acabou

Você está há muito tempo na mesma função e provavelmente vai ficar aí por muito tempo. Não tem promoção, o salário não aumenta, só aumentam as dores de cabeça e os cabelos brancos, né? Talvez a empresa não tenha um plano de cargos e salários bem definido, que te dê uma noção de onde você está e até onde pode chegar.

Ou então já chegou onde queria e, mesmo assim, viu que não é tudo aquilo que imaginava. Falta algo mais. Talvez você esteja trabalhando em algo que nunca gostou de verdade e, por isso, não se vê crescendo, inovando, sendo feliz. Se você não sabe o que pretende fazer e onde pretender chegar daqui a um, cinco e dez anos, talvez seja a hora de repensar se você está no lugar certo. Um profissional que perde a capacidade de sonhar e buscar crescimento, perde o brilho no olhar, aquele sentimento de fazer mais e melhor, de ser único e fazer a diferença.

Variáveis a serem analisadas antes de pedir demissão

Antes de se demitir, pense bem. Você tem dinheiro pra ficar um tempo sem outro emprego? Já tem outro trabalho em vista? Ou pretende empreender? É bom ter uma boa reserva para imprevistos. Precisamos lembrar que não estamos em um período onde está chovendo vagas. Então, é bom sempre pensar bem. Se você tem uma casa e filhos, é mais complicado ainda! Lembre-se que você tem bocas para alimentar. Com tudo isso em mente, pondere. Converse com a sua família e quem for de sua confiança. Só você pode tomar essa decisão, então faça de acordo com o que você acredita que vai ser melhor pra você. Eu sugiro sempre pensar na sua saúde e felicidade. Afinal, com trabalho e perseverança o dinheiro a gente consegue!

Está insatisfeito com a carreira atual? Mas tem receio de mudar?

Vamos elaborar um planejamento de carreira para essa transição! Pode ser menos angustiante do que você imagina!

Jennyfer Gonçalves

Fonte:

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/como-saber-a-hora-certa-de-se-demitir/106602/

Créditos da Imagem:

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/a-insatisfacao-profissional/80173/

 

Confira o curta-metragem “Alike” e veja como a rotina pode destruir sua criatividade

O curta-metragem “Alike” retrata como a imposição de padrões pode criar mentes mecânicas e pouco inovadoras.

 

Desde cedo somos estimulados a nos adequar a rotinas padronizadas. O modelo sugere, basicamente, que nos adaptemos aos padrões sociais aceitáveis, decoremos teorias já formuladas e aprendamos práticas conhecidas. Assim, seguimos em um fluxo rumo ao lugar comum.

Quando pequenos, queremos ser astronautas, professores, bombeiros e atletas, tudo ao mesmo tempo. Mas, ainda quando estamos dando os primeiros passos na sociedade, nos fazem acreditar que sonhos como esses são utópicos demais e nos delimitam a um cardápio de opções (pouco variáveis, digamos) de “o que você quer ser quando crescer?”.

Entramos em uma rotina de pensamentos e ações automatizadas, que nos distancia da capacidade que tínhamos quando crianças, quase inata, de imaginar e criar possibilidades para o novo. Essa provocação é o tema que guia o curta-metragem de animação “Alike” (Semelhante, em livre tradução).

Em 7 minutos, os diretores Daniel Martinez Lara e Rafa Cano Méndez questionam quem determina o certo e por que somos orientados a acreditar em uma única maneira de construir sua rotina. Para ilustrar essa contradição, são utilizadas cores, representando a criatividade e imaginação, que se destacam em uma cidade feita por pessoas cinzas, tristes e mecanizadas.

“Alike” é um manifesto pela inovação, pela liberdade de escolha e pela lembrança de que podemos ser aquilo que acreditamos. O curta-metragem está disponível na íntegra no YouTube, e você pode assisti-lo abaixo:

https://youtu.be/kQjtK32mGJQ

Será que é possível fazer diferente? Seguir uma nova carreira com liberdade e acreditar como quando éramos crianças, de que o céu é o limite?

É possível passar por essa transição de maneira tranquila e com mais segurança, vamos conversar?

Jennyfer Gonçalves Psicóloga

Fonte:

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/como-a-rotina-pode-destruir-sua-criatividade/106662/

Comece o plano B estando no plano A

SÃO PAULO – Eis a frase que mais falo nas minhas conversas com CEOs, sejam eles meus clientes de coaching ou não: eu te entendo porque já estive aí, já passei pelo que você passa. Fazer coaching, participar em conselhos e atuar como mentor de empresários me proporciona uma fotografia atualizada das cores e temperaturas da cadeira de presidente de empresa.

A vida dos CEOs no Brasil está cada vez mais complexa, com as mudanças repentinas provocadas pela tecnologia, os novos concorrentes que surgem a cada esquina e a crise econômica que teima em não ir embora. Com a crise política que achamos que tinha passado, mas que não quer nos deixar. Com as metas que só crescem, com a matriz das multinacionais que não compreendem o que se passa aqui, com os chefes alucinados que pedem crescimento e corte de custos ao mesmo tempo. Está difícil. Eu entendo!

Se por um lado o ambiente externo nunca esteve tão desafiador — um adjetivo bonito para dificuldade –, por outro percebo os Cegos cada vez mais enterrados nas empresas tentando resolver um problema atrás do outro. E esse mergulho intenso dentro do conhecido traz efeitos colaterais importantes. Uma entropia que nem sempre permite descobrir soluções novas para problemas que também são atuais. Além disso, noto um sentimento estranho e ambíguo nas lideranças empresariais.

Vejo que alguns até apresentam um perfil de vítima, reclamando da copeira porque o café não veio acompanhado do biscoitinho que ele gosta ou porque seu prato de frutas não está tão saboroso. Mesmo assim não existe vontade de largar o osso — muito pelo contrário. Os CEOs estão cada vez mais presos à posição, ao modo de vida, imersos na rotina intensa de trabalho, viagens, metas e pressões.

Em alguns casos, é um comportamento bem similar a um vício. É curioso verificar essa vontade de que o entorno mude, mas com o desejo de continuar nele. Talvez porque a opção de simplesmente sair, e ter que assumir tarefas comuns, seja assustadora.

Um alerta: se você não quer largar o osso, ele pode querer largar você. Quando isso acontece, quase sempre é rápido, traumático e foge do seu controle. Bem diferente do que você gostaria. Se não estiver preparado para isso, esse rompimento pode ser muito doloroso.

Quem já foi demitido sabe do que estou falando. Quem ainda não foi pode evitar esse gosto amargo começando pelo básico. Recomendo duas medidas extremamente simples, mas importantes:

1) Comece por contratar um plano de assistência médica pessoal, além daquele que a empresa oferece. Se você pensa que isso é só despesa, pois já tem um plano excelente onde trabalha, experimente se imaginar correndo atrás de um plano às pressas e tendo que esperar desesperadamente a carência terminar para começar a utilizá-lo.

2) Tenha um celular e um e-mail pessoal. De novo vem aquela sensação de despesa supérflua, mas não é nada disso. Conheço CEOs que saíram da empresa sem e-mail (raro) e sem celular pessoal (comum) e ficaram muito desorientados. Tarefas simples, mas importantes como comunicar à sua rede os motivos da saída ou marcar encontros com headhunters tornam-se espinhosas, pois toda sua agenda de contatos estava em um número que não lhe pertence mais.

Óbvio? Simples? Trivial? Sim, sem dúvida. Só que muita gente não faz isso enquanto está na empresa, e depois sofre por não ter feito. O estresse está diretamente ligado à falta de escolha. Comece pelo mais básico do básico, mas depois vá aumentando as suas possibilidades e pensando nas linhas iniciais do seu plano B. O melhor momento de fazer isso é exatamente agora, enquanto você está surfando no topo do seu plano A.

Você sabia que é possível mudar de carreira com tranquilidade?

Vamos conversar!

Jennyfer Gonçalves Psicóloga

Fonte:

http://www.valor.com.br/carreira/5089566/comece-o-plano-b-estando-no-plano

Créditos da imagem:

https://leituraecontexto.blogspot.com.br/2013/05/os-planos-e-b-da-vida.html