O que a lagarta tem a nos ensinar sobre mudança?

Mudar quase sempre causa um certo desconforto pelo medo de passar por algo desconhecido. Como encarar as mudanças de maneira positiva?

A mudança é algo que muitas vezes assombra por se tratar de algo desconhecido. Em certos momentos da vida, passamos por situações que exigem mudanças, algo que não sabemos como será do outro lado. Temos medo, pavor, pânico, é algo natural, algo que é da natureza humana, mas em algum momento da vida, a mudança se torna algo necessário.

Na nossa vida, estamos sempre passando por mudanças, sejam elas físicas, como ganho de peso, crescimento, perda de cabelo ou, podem ser mudanças em nosso cotidiano, desde as mudanças mais simples como mudar de casa ou de escola, ou das mais complexas como decidir mudar de emprego ou não, mudar de cidade ou estado, entre outras. São mudanças que muitas vezes, são necessárias para o nosso crescimento pessoal.

A melhor maneira de encarar e domar o medo que existe devido essas mudanças, é encará-las de maneira positiva. Pensar que por mais que o novo seja algo desconhecido, será algo bom, que por mais que para chegar nesse algo bom, passemos por situações ruins, o que está por vir é muito melhor.

Um bom exemplo disso, é o da lagarta que para chegar a se tornar borboleta, precisa antes passar por uma mudança e se tornar um casulo.

Sejam as mudanças simples ou complexas, devemos sempre respeitar o tempo, seja ele o nosso ou do contexto, para que aquela mudança se realize. Se ela não se realizar não significa fracasso ou contentamento com a maneira como está, significa que tal situação em que o indivíduo se encontra o faz bem, o faz seguro de si e que no momento certo, ele deixará de ser uma lagarta para se tornar uma bela borboleta.

Fonte:

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/o-que-a-lagarta-tem-a-nos-ensinar-sobre-mudanca/106711/

Créditos da Imagem:

http://www.hollointeract.com/siteware/4-dicas-para-mudanca/

Como saber a hora certa de se demitir?

Se você está agora pensando na hora que vai chegar em casa e já implorando pela sexta-feira, é sinal de que você precisa ler este texto… E buscar algo novo pra sua vida!

Muita gente está nesse momento em um trabalho que odeia, só vegetando e fitando o relógio, suplicando pelo encontro do ponteiro que marcará o fim do expediente. Acredite, eu sei como é! Eu também já estive em um trabalho onde não era plenamente feliz. E larguei este trabalho pra me dedicar aos meus negócios pessoais e ir para o tão superestimado home office.

Era 2015. A crise política e econômica no Brasil começava a tomar forma. “Eu sai do meu trabalho de auxiliar de marketing, com carteira assinada e tudo, para virar corretor de imóveis. Comecei a trabalhar na área e conseguia tirar boas comissões. Mas, ainda assim, não estava feliz. Realmente faltava algo. Foi então que eu resolvi sair deste ramo e trabalhar fazendo artes gráficas, gerenciamento de redes sociais, criação de conteúdo e outros trabalhos de marketing para alguns clientes. Além de, é claro, escrever cada vez mais. Foi aí que eu descobri que a gente pode ser feliz fazendo o que gosta. Mesmo não ganhando muito”.

Então, se você também está nesse dilema, vou te dar algumas dicas para tentar identificar se é a hora de chutar o pau da barraca e se demitir.

A paciência acabou

Quando alguém te dá um bom dia, você responde: Bom dia por quê? Se alguém fala algo que você não gosta, já fuzila com os olhos? Tem vontade de voar no pescoço do coleguinha? É parça, sua paciência tá no limite mesmo! Esse é um grande sinal de que você já não aguenta mais o seu trabalho.

O tesão acabou

Lembra quando você foi recém-contratado? Estava louco pra mostrar serviço, queria dar dicas, ajudar, revolucionar a empresa. Mais aí viu que no dia a dia as coisas não eram assim tão empolgantes. Então, aquele tesão que você tinha quando começou se foi. Agora você vive no automático. Só faz o que pedem e, quando não pedem, aproveita pra ver o Facebook, Instragram ou ficar apenas curtindo o movimento das pessoas na rua. Mais um sinal de que está na hora de buscar um “novo amor”.

Seu compromisso com prazos e metas acabou

Levantar da cama é uma guerra! Logo, chegar no horário é uma missão quase impossível. Você também já nem se importa mais em bater metas ou fazer um serviço melhor. Já que o tesão acabou, agora vai levando tudo do jeito que dá. Quanto menos responsabilidades, melhor, né? E aí quando você começar a criar uma lista de desculpas pra faltar ou não fazer determinadas coisas no seu trabalho, aí meu querido, significa que já passou da hora de ir atrás de algo novo.

Sua moral acabou

Seu chefe nem te ouve mais, seus colegas, muito menos. Você entra, faz seu trabalho, vai embora. Parece um fantasma. Mas se você tá vivo, então tem algo errado, cara! Não dá pra viver uma vida sem ser notado, sem ter contato, sem ser desafiado. Pra quê trabalhar em um lugar que não te traz desafios, que não te projeta para o mundo, que não faz seu trabalho ser valorizado? Se você sente essa inquietude, de não querer ser apenas mais um, se quer mais, se quer ser “o cara”, então mete o pé na porta e vai à busca de algo que te traga felicidade!

A perspectiva de crescimento acabou

Você está há muito tempo na mesma função e provavelmente vai ficar aí por muito tempo. Não tem promoção, o salário não aumenta, só aumentam as dores de cabeça e os cabelos brancos, né? Talvez a empresa não tenha um plano de cargos e salários bem definido, que te dê uma noção de onde você está e até onde pode chegar.

Ou então já chegou onde queria e, mesmo assim, viu que não é tudo aquilo que imaginava. Falta algo mais. Talvez você esteja trabalhando em algo que nunca gostou de verdade e, por isso, não se vê crescendo, inovando, sendo feliz. Se você não sabe o que pretende fazer e onde pretender chegar daqui a um, cinco e dez anos, talvez seja a hora de repensar se você está no lugar certo. Um profissional que perde a capacidade de sonhar e buscar crescimento, perde o brilho no olhar, aquele sentimento de fazer mais e melhor, de ser único e fazer a diferença.

Variáveis a serem analisadas antes de pedir demissão

Antes de se demitir, pense bem. Você tem dinheiro pra ficar um tempo sem outro emprego? Já tem outro trabalho em vista? Ou pretende empreender? É bom ter uma boa reserva para imprevistos. Precisamos lembrar que não estamos em um período onde está chovendo vagas. Então, é bom sempre pensar bem. Se você tem uma casa e filhos, é mais complicado ainda! Lembre-se que você tem bocas para alimentar. Com tudo isso em mente, pondere. Converse com a sua família e quem for de sua confiança. Só você pode tomar essa decisão, então faça de acordo com o que você acredita que vai ser melhor pra você. Eu sugiro sempre pensar na sua saúde e felicidade. Afinal, com trabalho e perseverança o dinheiro a gente consegue!

Está insatisfeito com a carreira atual? Mas tem receio de mudar?

Vamos elaborar um planejamento de carreira para essa transição! Pode ser menos angustiante do que você imagina!

Jennyfer Gonçalves

Fonte:

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/como-saber-a-hora-certa-de-se-demitir/106602/

Créditos da Imagem:

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/a-insatisfacao-profissional/80173/

 

Os mitos sobre transição de carreira

Confira algumas ideias falsas propagadas no ambiente corporativo e que desestimulam muitas pessoas a darem novos rumos para suas carreiras.

Um anúncio de mudança de carreira muitas vezes é seguido por uma avalanche de críticas, desconfiança e muitas perguntas de colegas, amigos e parentes.

Tudo bem que não é mesmo fácil deixar uma atividade consolidada e partir para o novo. “As pessoas enfrentam barreiras para mudar porque criam vínculo com a profissão, com o cargo ocupado e com o salário que recebem”, diz a coach Susana Azevedo que deixou de trabalhar como executiva na indústria de automóveis para apostar no trabalho de coach executivo e pessoal, há 13 anos.

De acordo com a especialista, algumas ideias pré-estabelecidas, muitas vezes, acabam se tornando “algemas” que impedem muitas pessoas insatisfeitas de darem um novo rumo para suas carreiras.

Confiram quais são e como se livrar deles:

1. “Vou desperdiçar todo o conhecimento adquirido até aqui”

Não, não vai. “Tudo o que a pessoa fez antes serve de bagagem para o que ela pretende fazer”, diz Susana. A especialista lembra que nosso cérebro não é um computador passível de formatação. “Não limpamos nossa memória”, diz.

Em maior ou menor escala os conhecimentos que você já possui serão úteis tanto durante o processo de transição quanto após a consolidação de uma nova atividade, na opinião de Susana.

Maria Beatriz Henning, da consultoria Exceed concorda. Quando decidiu abandonar a sua carreira em um banco no início de 2001 e apostou no trabalho com recrutamento de talentos – voltado principalmente para o mercado financeiro – ouviu muita gente dizer que desperdiçaria seus conhecimentos.
“As pessoas falavam isso. Mas você usa seus conhecimentos de uma forma diferente. Não sinto que todo o meu conhecimento técnico foi desperdiçado, pelo contrário foi o que me diferenciou no mercado”, explica.

2. “Só quem está em início de carreira pode mudar”

Um bom salário, um cargo no alto escalão de uma organização e o sucesso são as principais barreiras que uma pessoa mais experiente terá que enfrentar ao decidir mudar de carreira. “O sentimento de perda de status é a maior armadilha, neste caso”, diz Susana.

Por isso, é muito comum ouvir que os mais jovens é que podem se dar ao luxo de mudar de carreira porque têm muito menos a perder. “É fato que os mais novos podem arriscar mais”, diz Susana.

“O que acontece é que os mais novos são mais destemidos por conta da idade”, diz Maria Beatriz. No entanto, isso não quer dizer que profissionais em nível sênior não possam mudar também. “É claro que para um profissional mais experiente sair da zona de conforto demanda mais coragem, mas essa pessoa está muito mais preparada para fazer isso”, diz Maria Beatriz.

“Uma pessoa mais velha tem tanto ou até mais probabilidade de ter sucesso se souber se planejar e usar corretamente a experiência que tem”, diz Susana. De acordo com a especialista, planejamento é essencial. “É preciso ver, pensar, se preparar, fazer colchão financeiro, buscar o apoio da família”, recomenda.

3. “Quem muda de carreira não é comprometido com objetivos”

Ser considerada uma pessoa que não é capaz de manter seus objetivos e que fica pulando de “galho em galho” também é uma ideia falsa propagada pelos corredores de escritórios, na opinião de Susana.

“O que acontece é que as pessoas têm que escolher a carreira muito cedo, com 16, 17 anos. Não há condição de fazer uma escolha definitiva nessa idade, é cruel”, diz Maria Beatriz, lembrando que os jovens muitas vezes não têm capacidade de avaliar e acabam seguindo caminhos tidos como certeza de sucesso.

“Na minha geração dizia-se muito que havia apenas duas formas de obter sucesso: trabalhando em banco ou em consultoria estratégica. Mas depois de fazer metrado e ser exposta a outras teorias percebi que havia vida além daquilo”, diz ela.

De acordo com Susana, antes de partir para transição de carreira “A primeira coisa é saber o que a fez pensar em mudar e o que ela quer obter no curto, médio e longo prazo”, diz Susana. Foi o que Maria Beatriz fez. “A minha transição foi muito pensada, não foi algo de supetão”, conta a hoje especialista em recrutamento de executivos.
“Eu sentia insatisfação, mas não sabia explicar porque gostava do tema mercado financeiro. Fiz aconselhamento de carreira e decidi que sair do banco seria a melhor coisa e depois descobrir que queria fazer o que faço hoje”, conta Maria Beatriz.

4. “Satisfação no trabalho é mito, o que vale é pagar as contas”

Se muitas vezes a motivação para uma transição é a insatisfação com a carreira atual, é comum ouvir que a própria satisfação é um mito. Pensar que quem tem um salário alto é feliz única e exclusivamente por conta disso é um clichê de carreira que muita gente repete e não deveria.

De acordo com Susana não é uma questão ter um ou outro. “As pessoas precisam pensar em como construir uma situação em que tenha segurança financeira e encontrem satisfação no que fazem”, diz. “Quando você faz o que gosta a probabilidade de ganhar bem é maior”, diz Maria Beatriz.

A questão, diz Susana, é fazer uma transição planejada e calcada também na expectativa de segurança financeira. Por isso ter uma reserva financeira é muito importante para atravessar este período mais tranquilamente.

“Você paga um pedágio e é natural que pague porque você é remunerado pelo que entrega de resultado”, diz Maria Beatriz. Se de executivo sênior você passa ao nível júnior por conta de uma transição, isso vai se refletir no salário.

“O problema é que as pessoas querem resultados imediatos, querem tudo para amanhã. Em uma situação de mudança é preciso esperar um ou dois até começar a ver os resultados”, diz a coach.

Fonte:

http://exame.abril.com.br/carreira/4-mitos-sobre-transicao-de-carreira/ Por Camila Pati

Créditos da imagem:

http://obviousmag.org/cotidiana/2016/04/senso-de-proposito-na-carreira.html