Por que a maternidade está se tornando um incentivo ao empreendedorismo feminino?

A possibilidade de prosperar financeiramente ao mesmo tempo em que se mantêm próximas de seus filhos têm se tornado atraente para muitas mulheres

O empreendedorismo está se estabelecendo como tendência para um número cada vez maior de mães e a razão disso não podia ser outra: a possibilidade de prosperar financeiramente ao mesmo tempo em que se mantêm próximas dos filhos. Segundo pesquisa feita pela Rede Mulher Empreendedora (RME), uma plataforma de apoio ao empreendedorismo feminino do Brasil, 75% das mulheres empreendedoras no Brasil criaram seus próprios negócios após se tornarem mães. Além disso, de cada 100 empresas abertas no país, 52 são administradas por mulheres.

A tarefa, assim como a de todo empreendedor, não é fácil. É necessária uma busca contínua pela boa administração do tempo ao lado de firme determinação pelo sucesso. “Empreendedores têm uma essência mais inquieta e esse ponto forte é, sem dúvida, um motor capaz de fazer a engrenagem funcionar – mesmo com um bebê no colo”, conta a mãe empreendedora Talita Scotto, de São Paulo, em artigo recentemente publicado sobre o tema.

O fato de poderem estar mais próximas dos filhos, faz com que o esforço de empreender tenha muito valor para essas mulheres. Principalmente porque é na infância que a criança forma seu caráter e personalidade, e é onde a compreensão de regras e valores acontece. Para ajudar essas mães, há inclusive espaços que estão se especializando em atender esse tipo de público, criando ambientes profissionais onde mães e filhos possam ficar lado a lado. Um deles é o Hug Spot, em São Paulo, que criou um espaço compartilhado e integrado, que atende crianças de 6 meses a 4 anos de idade.

Inflexibilidade corporativa abre espaço ao empreendedorismo

Mas, diferentemente do que é oferecido neste coworking e em algumas empresas, nem todo lugar está preparado a receber mulheres que se tornaram mães. A legislação atual, apesar de alguns avanços na licença maternidade, ainda não é a melhor para atender ao necessário novo arranjo familiar que começa com a chegada de um filho.  Por isso, não é raro ver crianças que sequer completaram um ano indo para creches e ficando por lá inclusive em período integral. Essa falta de sensibilidade e flexibilidade do mundo corporativo acaba sendo outro motivador para que elas procurem o empreendedorismo.

Mãe de duas meninas pequenas, a jornalista e fotógrafa curitibana Vanessa Malschitzky Grahl, conta que hoje tem muito mais tranquilidade para atender as filhas. Quando a mais velha, Manuella, nasceu, ela trabalhava em empresas de assessoria de imprensa. Hoje ela tem sua própria empresa de fotografia e a dirige ao lado de sua pequena Heloísa. A diferença que vê no desenvolvimento dela, que é sua filha mais nova, a faz pensar no que perdeu do tempo em que Manuella era bebê. “Estou tendo tempo de ver cada descoberta da Heloisa, cada progresso e cada novo passinho. Isso não tem preço”, diz.

A rotina não é das mais fáceis, conta ela. Pela manhã, Vanessa dá conta do cuidado com as duas filhas até que a Manuella vá para a escola. Durante a tarde, quando apenas Heloísa está em casa, o trabalho ainda é grande. É quando elas vão para a cama, à noite, que ela põe em ordem o trabalho. “Muitas vezes vou dormir as 5h/6h da manhã e muitas outras eu acordo neste horário para trabalhar”, conta. Mas apesar disso, o fato de estar mais perto das filhas, para ela, é recompensador. “Hoje priorizo o que de fato importa e o que me engrandece: minhas filhas”, comenta.

Oportunidade com a maternidade

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Há ainda quem veja na chegada da maternidade um nicho para desenvolver um novo negócio. É o caso de Paola Preusse, que criou o blog Maternidade Colorida, para compartilhar tudo o que estava vivendo na nova fase da vida. Formada em nutrição, ela percebeu que poderia unir a maternidade e sua profissão em um único universo. Com o sucesso de suas publicações, o empreendedorismo lhe apareceu com a criação de uma loja virtual.

O intuito do espaço é oferecer aos pais opções de comidas saudáveis e atraentes para os filhos, mostrando que é possível oferecer uma alimentação nutritiva às crianças, mesmo com a correria do dia a dia. “A rotina familiar, o alto custo dos alimentos e até a falta de prática dos pais, na cozinha, tem impossibilitado a oferta de opções boas que agradem ao paladar infantil”, conta Paola. Por isso, na loja virtual ela vende cestas com produtos frescos e que possam atender às famílias da melhor maneira possível. Além disso, nas redes sociais ela auxilia os pais na melhor maneira de conservar e preparar os alimentos.

Fonte:https://www.semprefamilia.com.br/por-que-a-maternidade-esta-se-tornando-um-incentivo-ao-empreendedorismo-feminino/

10 dicas para quem quer ser inovador em qualquer área

A palavra inovação tem aparecido cada vez mais no universo do trabalho. Mas, você sabe o que ela significa de fato? Inovar é encontrar soluções estratégicas para a empresa antes que os problemas apareçam, assim o negócio se mantém competitivo. Na prática, isso representa aumento de faturamento, acesso a novos mercados, ampliação das margens de lucro, entre outros benefícios.

A necessidade de inovar não é de hoje, o que mudou é a forma como isso é visto agora. Anteriormente, a inovação estava voltada apenas para fora: novos produtos, novos negócios. Nos tempos atuais, porém, ela se volta para dentro: inovar é um modo de operar, pensar e estar nas empresas.

Uma habilidade para a inovação e que é essencial nos dias de hoje é ter a capacidade de navegar na incerteza. Por muito tempo, organizações e governos operaram com uma falsa ilusão de controle e previsibilidade de suas ações. Hoje, não temos total controle do resultado e consequência que uma ação pode gerar, portanto, se propor a inovar é justamente um convite para ocupar um lugar de vulnerabilidade, o lugar onde pode dar tudo errado, mas também o lugar onde pode dar tudo certo. Testar, ajustar, experimentar faz parte do processo de inovar.

Para quem quer ser um profissional inovador, aqui vão algumas dicas:

Não tenha pressa. A maturação de uma ideia pode levar tempo.

O nascimento de uma nova ideia acontece quando rejeitamos ou reaproveitamos ideias antigas em novas combinações.

Participe de projetos em grupos. Quem se isola, corre o risco de ficar preso a certos conceitos.

Permita-se perder o foco de vez em quando e reserve um tempo na agenda para inovar. As ideias gostam de uma dose de dispersão.

As boas ideias são flexíveis e se adaptam a novos desafios.

Aprenda que um erro serve para “adubar o terreno” em que novas ideias surgirão.

É importante anotar tudo que inspirar você “sem compromisso”.

Não se contente com a “primeira resposta”, tente encontrar mais de uma solução para cada questão.

Não é preciso que sua inovação seja uma “super ideia”, muitas vezes pode ser uma nova aplicabilidade para algo que já existe.

Busque sempre fazer parte da solução e não do problema.

Fonte:

http://www.grupociadetalentos.com.br/br/conteudo/10-dicas-para-quem-quer-ser-inovador-em-qualquer-area

Créditos da Imagem:

https://www.webdesignerdepot.com/2017/03/how-to-succeed-with-design-thinking/

Estamos todos meio perdidos?

Estamos todos meio perdidos?

Não sei se você sente a mesma coisa, mas eu sinto que estamos todos meio perdidos.

Talvez você ache que é coisa minha ou da minha geração. Pode ser que você esteja totalmente bem resolvido com a sua carreira e nem pense em sair do lugar.

Mas olha, ainda que você já tenha se encontrado, pense e me responda: você tem algum amigo ou colega de profissão que esteja repensando à carreira atualmente?

Alguém que queira apertar o botão do PAUSE para pensar melhor o que quer fazer da vida?

Alguém que não para de se perguntar: É por aqui mesmo ou devo mudar a direção? Sigo o fluxo ou me arrisco a mudar? Fico quietinho aqui ou tiro aquele projeto do papel? Sonho alto ou largo pra lá?

São perguntas como essas que não saem da cabeça de muita gente.

E dá pra entender. São tantas possibilidades e caminhos que a gente fica meio perdido mesmo…

Veja o empreendedorismo digital, por exemplo. Chegou com força, trazendo mil oportunidades. Acabou com aquela história de alto investimento para fazer um negócio começar. Reduziu os custos com a operação, simplificou muita coisa.

Eu estou seguindo por esse caminho, ainda buscando me encontrar.

E tem muita gente no mesmo barco, tentando achar um trabalho que traga mais realização, sentido, significado. Ou simplesmente, algo mais flexível do que os modelos tradicionais de trabalho.

Esses dias mesmo estava conversando com um colega que formou comigo na Graduação. Fizemos Comunicação Integrada.

Conversa vai, conversa vem, ele deixa a enrolação de lado e vai direto ao ponto. Faz a pergunta que a gente fica doido pra fazer quando reencontra alguém da época da faculdade. Aquela: “E aí, tá fazendo o que?”.

Respondi que havia saído do meu emprego e, no momento, estava trabalhando por conta própria. Já ele havia saído da empresa onde ingressou como estagiário, teve rápida ascensão e atualmente coordenava uma equipe.

Pera, um minuto para processar a informação: Ele saiu da XXXX??????? (Não vou citar o nome, mas é apenas a gigante da mineração. rsrs)

Sim, era isso. E fui logo tratando de saber o que havia acontecido. Deve ter sido demitido, é claro… A crise chegou lá também…

Mas nada disso. Ele pediu demissão para abrir um negócio na internet. Uma lojinha virtual de bolos artesanais.

Não caí dura no chão porque nos últimos meses havia escutado MUITAS histórias parecidas. Sabia que ele não era o único.

Ainda assim, fiquei surpresa e soltei: “Mas nossa… saiu assim, na cara e na coragem?”.

E aí ele contou que queria abrir o negócio há muito tempo, mas morria de medo de arriscar. Sair da empresa era um plano antigo também, mas faltava coragem. “Não que aquele emprego fosse uma porcaria, só não era mais suficiente. Eu quis ir em busca do meu verdadeiro sonho”, explicou.

E não foi antes porque não podia também. Muita coisa envolvida, principalmente grana. Vida adulta, né?

Mas aí eu questionei: o que mudou agora? Você se planejou para sair e tá cheio da grana?

Aí veio a melhor parte: ele havia se planejado financeiramente sim, mas não foi isso que o fez tomar coragem para pedir demissão. O que fez a diferença mesmo foi à vontade de mudar, que foi crescendo, crescendo, crescendo, até chegar num ponto em que ele precisou parar e pensar: “E agora, o que vou fazer a respeito?”.

E eu sei do que ele tá falando. Quando chega neste ponto, você sabe que chegou a hora de mudar as coisas. E aí muda ou não…

“Mas gente, fulano era tão bom de texto… agora vai parar de escrever?” – pensei.

E aí tá a graça. Junto com a loja virtual de bolos artesanais ele criou um blog de conteúdo para confeiteiros. Ou seja, tá vendendo bolo e tá escrevendo texto. Palavras, escrita, fermento, recheio; tudo num negócio só.

E o bom é que agora ele define a pauta e aprova o texto. É o seu próprio chefe e tá feliz da vida. Seu hobby antigo virou trabalho.

E eu fui embora feliz e inspirada com mais essa história. Confesso, porém, que no fundinho da minha alma achei ele corajoso até demais. Na verdade, meio doido de se arriscar assim. As coisas não andam lá muito fáceis.

Mas o fato é que ele não se apegou a isso e deu o primeiro passo para a mudança acontecer. Se tudo der errado, o Linkedin continua lá com todos os contatos do mundo corporativo.

Então tem mais é que bancar a decisão e vender bolo. Pra quem “vendia” minério, tá mais gostoso agora, né?

E eu já me antecipei e fiz minha encomenda para o Natal. Diz que o negócio tá bom-ban-do!

Fonte:

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/estamos-todos-meio-perdidos/107187/

Créditos da imagem:

https://pt.linkedin.com/pulse/me-sinto-perdido-profissionalmente-lenir-nunes