Sua carreira depende unicamente de você!

Hoje vamos compartilhar uma história que é um excelente convite à reflexão sobre como cada um de nós conduz sua própria carreira.

Trata-se de um paisagista, hoje bem-sucedido, que não teve receio de batalhar para conquistar seu sonho. Em meados dos anos 80, ainda nos primeiros anos da faculdade de arquitetura, ele admirava muito o trabalho de Roberto Burle Marx. Era sua principal referência e considerava importante aproximar-se de seu trabalho e, por que não, tentar conhecê-lo.

Sem muitas esperanças, o jovem estudante resolveu ligar no escritório do famoso paisagista e ver se conseguia algo. Uma pessoa atendeu e ele explicou o que queria. A pessoa não fez perguntas e transferiu a ligação para um homem de voz rouca. Era o próprio Burle Marx que, sem titubear, disse: “venha até minha casa no domingo”. Foi tão fácil que o jovem estudante não acreditou que aquilo tinha acontecido. Ligou novamente e, desta vez, foi a secretária que atendeu, confirmando tudo.

E lá foi o jovem naquele domingo, acompanhado de um amigo, vivenciar e aproveitar aquele momento especial. No fim da visita, o jovem agradeceu a oportunidade e, para mais uma surpresa, Burle Marx disse “volte quando quiser”. E assim fez o jovem algumas vezes para observar de perto seu trabalho e aprender cada vez mais.

Moral da história? Quando um profissional tem clareza de seus objetivos profissionais e quer atingi-los de verdade, ele tem atitude e faz por merecer.

Neste caso, o jovem paisagista teve uma boa dose de sorte. Mas o que motivou Burle Marx a abrir as portas de sua casa foi a determinação e a vontade de aprender que estavam na fala daquele iniciante.

O sucesso na carreira estará sempre mais perto de quem sabe o que quer e se mobiliza para que as coisas aconteçam. Nada é completamente impossível quando se tem atitude. O “não” todos nós já temos. Agora o “sim” é uma possibilidade a ser conquistada e essa conquista está nas mãos de cada um de nós. Pense nisso e lembre-se de que nunca é tarde para começar a exercer o papel de protagonista da sua própria história profissional.

Fonte:

http://www.grupociadetalentos.com.br/br/conteudo/o-primeiro-passo-sera-sempre-seu

Créditos da Imagem:

https://www.quironeducacao.com.br/o-poder-do-protagonismo/

10 dicas para quem quer ser inovador em qualquer área

A palavra inovação tem aparecido cada vez mais no universo do trabalho. Mas, você sabe o que ela significa de fato? Inovar é encontrar soluções estratégicas para a empresa antes que os problemas apareçam, assim o negócio se mantém competitivo. Na prática, isso representa aumento de faturamento, acesso a novos mercados, ampliação das margens de lucro, entre outros benefícios.

A necessidade de inovar não é de hoje, o que mudou é a forma como isso é visto agora. Anteriormente, a inovação estava voltada apenas para fora: novos produtos, novos negócios. Nos tempos atuais, porém, ela se volta para dentro: inovar é um modo de operar, pensar e estar nas empresas.

Uma habilidade para a inovação e que é essencial nos dias de hoje é ter a capacidade de navegar na incerteza. Por muito tempo, organizações e governos operaram com uma falsa ilusão de controle e previsibilidade de suas ações. Hoje, não temos total controle do resultado e consequência que uma ação pode gerar, portanto, se propor a inovar é justamente um convite para ocupar um lugar de vulnerabilidade, o lugar onde pode dar tudo errado, mas também o lugar onde pode dar tudo certo. Testar, ajustar, experimentar faz parte do processo de inovar.

Para quem quer ser um profissional inovador, aqui vão algumas dicas:

Não tenha pressa. A maturação de uma ideia pode levar tempo.

O nascimento de uma nova ideia acontece quando rejeitamos ou reaproveitamos ideias antigas em novas combinações.

Participe de projetos em grupos. Quem se isola, corre o risco de ficar preso a certos conceitos.

Permita-se perder o foco de vez em quando e reserve um tempo na agenda para inovar. As ideias gostam de uma dose de dispersão.

As boas ideias são flexíveis e se adaptam a novos desafios.

Aprenda que um erro serve para “adubar o terreno” em que novas ideias surgirão.

É importante anotar tudo que inspirar você “sem compromisso”.

Não se contente com a “primeira resposta”, tente encontrar mais de uma solução para cada questão.

Não é preciso que sua inovação seja uma “super ideia”, muitas vezes pode ser uma nova aplicabilidade para algo que já existe.

Busque sempre fazer parte da solução e não do problema.

Fonte:

http://www.grupociadetalentos.com.br/br/conteudo/10-dicas-para-quem-quer-ser-inovador-em-qualquer-area

Créditos da Imagem:

https://www.webdesignerdepot.com/2017/03/how-to-succeed-with-design-thinking/

Toques para montar o currículo em transição de carreira

4. Toques para montar o currículo em transição de carreira

Confira o que merece destaque no currículo de um profissional que decide mudar de carreira, de acordo com 3 especialistas.

Mudar de carreira. Esse pensamento certamente já pintou ou vai pintar em algum momento da trajetória profissional de muita gente. E junto com ele, uma série de dúvidas também.

E uma das principais é como adequar o currículo aos novos rumos profissionais e torná-lo atraente para o recrutador mesmo sem ter grandes experiências na área pretendida. EXAME.com pediu a 3 especialistas que dessem algumas dicas para quem está empreendendo uma mudança de carreira e vai montar o currículo:

1. Experiência associada à nova área

A experiência prévia geralmente é o calcanhar de Aquiles do profissional em transição de carreira. “Geralmente a gente aconselha que a transição se inicie dentro da empresa que o profissional já trabalha”, diz Paulo Moraes que é executive manager na área de finanças da Talenses. Isso porque montar um currículo sem absolutamente nenhuma vivência na área pretendida vai diminuir e muito as suas chances de conseguir a oportunidade.

Um caminho possível é tentar buscar na sua bagagem profissional aspectos que mostrem que você consegue agregar valor atuando nesta área. “É verificar onde se adequam as experiências que você tem nessa nova área de atuação”, diz Fernanda Corrêa, consultora do LAB SSJ.

Destaque atividades e projetos executados que estejam ligados, de alguma forma, com seu novo objetivo profissional. “O profissional pode colocar ações, cases em que participou fazendo associações com a área para qual ele quer migrar, colocar que está apto para implementar na nova área de atuação”, diz Luciano Braz, gerente de treinamento e desenvolvimento de pessoas do BNE (Banco Nacional de Empregos).

Alcançou resultados? Na medida do possível quantifique. “Assim ele mostra que consegue entender o impacto das ações que implementou”, diz Moraes.

2. Cursos relevantes para a área

Se para adquirir experiência você depende de uma oportunidade na nova área, para fazer cursos só é preciso o seu interesse. “Se a pessoa quer mudar precisa fazer uma preparação, pode não ter prática mais deve buscar cursos dentro daquela área para a qual quer migrar”, diz Braz.

Por isso, aposte formações complementares com foco na sua nova carreira e coloque no currículo. “Deve destacar tudo o que buscou que possa demonstrar o desenvolvimento de competências ligadas à nova carreira”, diz Fernanda.

3. Contato com o meio

De acordo com Luciano Braz, a participação em fóruns, eventos, encontros e workshops na área de atuação pretendida deve, sim, entrar no currículo. “O recrutador vai perceber que é um profissional antenado, uma pessoa que consegue se adaptar, que tem mente aberta e já é envolvido na área”, diz.

4. Objetividade continua valendo

O ponto chave de um currículo é a objetividade, explica Moraes. “Um currículo compacto é uma das coisas mais importantes assim como um resumo profissional bem elaborado”, explica o headhunter.

Ele lembra que geralmente em 2 ou 3 minutos é feita uma definição sobre o candidato, se ele tem atratividade ou não para aquela oportunidade. Por isso, todo cuidado é pouco para não deixar o documento muito longo.

Fonte:

http://exame.abril.com.br/carreira/4-toques-para-montar-o-curriculo-em-transicao-de-carreira/Por Camila Pati

Créditos da foto: Catho.com.br

Está repensando a sua carreira? Mas não sabe por onde começar? Vamos conversar!

Jennyfer Gonçalves Psicóloga – Atendimento para orientação e reorientação de carreira.

 

Ida de Neymar para o PSG foi uma boa decisão de carreira?

Entenda os diversos aspectos da mudança de Neymar do Barcelona para o Paris Saint-Germain — e como o caso pode inspirar a sua trajetória profissional

Um lance incrível protagonizado por Neymar se tornou um dos assuntos mais quentes do momento. Desta vez, porém, a jogada aconteceu fora dos gramados: numa transferência recorde de 222 milhões de euros, o craque abandonou o prestigiado Barcelona, clube que defendia desde 2013, para ingressar no Paris Saint-Germain (PSG).

A polêmica decisão — que transformou o brasileiro no atleta mais caro da história do futebol — virou o tema mais comentado mundialmente no Twitter na última quarta-feira (2), superando com folga no Brasil a repercussão da decisão da Câmara dos Deputados que barrou a denúncia contra Michel Temer por corrupção, que ficou em 9º lugar nos trending topics da rede social.

Até que ponto essa foi uma boa decisão de carreira, afinal? Veja a seguir a análise de dois especialistas sobre os diversos aspectos da movimentação do craque — e como o caso pode inspirar a trajetória de profissionais de qualquer área, inclusive você:

Oportunidade de crescimento

Para Yuri Trafane, sócio-diretor da empresa de treinamentos corporativos Ynner, a escolha profissional do jogador é “legítima e acertada”, porque ele está saindo da sua zona de conforto: nessa nova fase, ele precisará enfrentar novas expectativas e recomeçar seu trabalho do zero.

“Por que ele sairia de um time vencedor, em que já ganha muito dinheiro e é idolatrado pela torcida? A única explicação é que ele vê isso como uma oportunidade de crescer como jogador, porque lá ele poderá realmente fazer a diferença”, afirma o especialista. “No Barcelona, ele era mais uma estrela entre outras, como Messi, mas no PSG ele será o grande talento”.

Vale lembrar que o Paris Saint-Germain luta há anos por um título, ao contrário do multipremiado time catalão. Para Trafane, o talento do jogador pode trazer um grande impacto no clube francês, elevando seu desempenho em campeonatos e incrementando seu status no imaginário da torcida.

Uma situação equivalente no universo corporativo seria a de um diretor de uma grande multinacional que decide deixar tudo para trás para ser CEO de uma startup. A depender dos seus objetivos de carreira, a decisão pode ser muito estimulante — sobretudo se você gosta de riscos e desafios.

Salário

“Claro que ele vai ganhar mais no novo clube, mas não acho que vai só pelo dinheiro”, opina Trafane.

Segundo ele, há dois tipos de motivação para mudar de emprego: as materiais, tais como salário, benefícios e local de trabalho, e as não-materiais, que incluem alinhamento com os valores da empresa, bem-estar no ambiente de trabalho e reconhecimento simbólico do trabalho.

Idealmente, a decisão deve ser inspirada por fatores desses dois tipos: é legítimo ser estimulado pela contrapartida financeira, mas também é necessário levar em consideração outros fatores menos palpáveis, que tragam satisfação a longo prazo.

Para Arnaes, é impossível saber exatamente o que se passou na cabeça de Neymar para aceitar a oferta do Paris Saint-German. De qualquer forma, diz ele, uma mudança motivada exclusivamente por fatores financeiros dificilmente vale a pena.

“Já vi muitos casos de profissionais que mudaram de emprego só por causa de um salário maior e acabaram frustrados”, conta o gerente da Robert Half. “Pode até dar certo, mas normalmente uma remuneração mais alta não traz felicidade quando o profissional não acredita no projeto da nova empresa ou discorda dos seus valores”.

Status

Na visão de Trafane, um profissional tão rico como Neymar dificilmente trocaria de time apenas pela remuneração. “Pessoas com altíssima renda, como ele, não se movem mais por ganhos marginais de dinheiro, porque todas as suas necessidades e desejos já estão satisfeitos”, explica.

Possivelmente, o espalhafatoso aceno financeiro do Paris Saint-Germain atrai o jovem craque em um plano mais simbólico. “Ele certamente se sente muito especial por ser o atleta mais caro da história do esporte”, explica.

Comprado em 2011 por um magnata do Catar, o time francês desembolsou o equivalente a 819 milhões de reais para ter o craque em seu elenco. “A ambição do Paris Saint-Germain me atraiu para o clube, junto com a paixão e energia que isso trouxe”, disse o jogador em comunicado à imprensa quando sua transferência foi oficializada.

Longe de ser necessariamente ruim, o ego também pode influenciar decisões no mundo da carreira empresarial — ao se abraçar um cargo mais importante ou ingressar numa empresa mais famosa, por exemplo.

Aos mais vaidosos, porém, Trafane deixa um alerta: a busca por status não pode ser o único motivo para trocar de empregador. Para não resultar em decepção, ela precisa vir acompanhada de um interesse legítimo pelo novo projeto.

Tempo de casa

Antes de ir para o Barcelona, Neymar passou quatro anos no Santos, entre 2009 e 2013. Ao trocar o time catalão pelo Paris-Saint Germain em 2017, ele encerra outro ciclo com a mesma duração: quatro anos. Será que, como outros representantes da geração Y, o jovem atacante não seria apressado demais para mudar de empregador?

O mercado do esporte tem suas próprias regras, mas no mundo executivo os ciclos realmente se encurtaram. No passado, um profissional estufava o peito ao revelar que já havia completado 20 ou 30 anos de casa; hoje, uma longa permanência em uma única companhia pode ser interpretada como comodismo e até falta de ambição.

De acordo com Trafane, vale a pena permanecer num emprego não tanto de olho no tempo cronológico, mas sim no “tempo útil” da sua passagem. O mais importante é cumprir um ciclo e deixar algum tipo de legado. Isso pode demorar algum tempo, mas o vínculo não precisa ser para a vida toda.

Para ele, a história de Neymar no Barcelona “foi infinita enquanto durou” — e assim deve ser, idealmente, a passagem de qualquer profissional por uma empresa.

“Ele cumpriu um ciclo, trouxe excelentes resultados, ajudou a construir um grande time”, explica. “Aceitar uma outra proposta só não é legítimo quando um profissional não deixou nada de bom para o ex-empregador, o que certamente não foi o caso dele”.

Fonte:

Ida de Neymar para o PSG foi uma boa decisão de carreira?

Créditos da imagem:

Neymar no Paris Saint-Germain (Christian Hartmann/Reuters)

 

 

Desistência em universidades, mostra a difícil tarefa de escolher uma carreira

Especialistas alertam que poucos contam com a possibilidade de não gostar do curso escolhido e de ter de abandonar no meio do caminho um sonho muitas vezes cultivado por anos.

Especialistas alertam que poucos contam com a possibilidade de não gostar do curso escolhido e de ter de abandonar no meio do caminho um sonho muitas vezes cultivado por anos.

O geógrafo Bernardo Silva Araújo (foto), de 27 anos, passou por toda a expectativa que os alunos à espera das notas do Enem enfrentam hoje: a da conquista de uma vaga na maior universidade pública do estado. Na época, em 2006, a UFMG ainda tinha vestibular e ele optou, não muito confiante, pelo curso de administração. O problema começou já na escolha: “Foi mais ou menos fruto de uma indecisão. No ensino médio, gostava tanto de humanas quanto de exatas, daí optei por uma área interdisciplinar”. Não deu certo. Aprovado e matriculado, no fim do primeiro período as dúvidas ficaram evidentes. Bernardo não se imaginava um administrador de empresas, de terno, gravata, pasta, em escritórios. O ambiente também não o agradava. “Em um curso não importam simplesmente as matérias, mas o ambiente, os colegas, as pessoas que estão naquela área”, explicou.

Os sinais de que a administração não era seu destino continuaram no segundo semestre do curso. Todas as manhãs, Bernardo acordava de mau humor. Seguia para a faculdade como se carregasse um peso maior do que suportava. “Quando começou a ficar muito difícil ir às aulas, não me sentia muito motivado a aprender tudo aquilo, vi que estava errado e que era hora de mudar”, lembra. Foi quando o jovem parou para refletir sobre o que queria para o futuro. “Naquele momento, eu tinha noção do que era uma universidade e estava mais maduro para refletir”, disse. Perguntou a pessoas, conheceu disciplinas, pesquisou o mercado de trabalho e voltou à estaca zero para fazer vestibular de geografia. Trancou a matrícula no terceiro período de administração em 2007 e já no início de 2008 começava vida nova na mesma universidade. Hoje, trabalha na área de cartografia e faz mestrado.

DEPENDÊNCIA Segundo a psicóloga clínica Alessia Maria Leone do Amaral, que trabalha com orientação profissional, a maior parte dos clientes atendidos são pessoas que já estão na faculdade, insatisfeitas e que pedem ajuda para encontrar um caminho. Ela aponta a imaturidade como o principal motivo para a desistência. “As pessoas hoje saem cada vez mais tarde da casa dos pais e ficam dependentes até mesmo dessa escolha, que é muito influenciada por familiares”, afirmou. Ela indica que o aluno procure ajuda logo que começar a sentir desconforto com o ambiente, disciplinas e colegas. “Quanto mais se prolonga esse sofrimento, mais tempo se perde. Não há um período ideal para sair, mas é bom buscar uma alternativa logo que sentir que aquilo não está adequado”, disse.

Alessia aconselha ainda que o estudante busque um profissional da área que está cursando, fique um dia com ele ou faça uma entrevista para entender como é o seu dia a dia, para ver se a realidade do mercado de trabalho se encaixa no que o futuro profissional pretende. Ela alerta que insistir na situação de sofrimento pode levar a uma insatisfação capaz de evoluir para depressão.

Fonte: Patricia Giudice

Está passando pela mesma situação? Muitas dúvidas, medos? 

Vamos conversar?! Entre em contato para conversarmos sobre o processo de orientação profissional.

Te espero – Jennyfer Gonçalves

 

 

A orientação profissional na atualidade

Houve tempos em que a Orientação profissional resumia-se a testes vocacionais que definiam algumas profissões que o “testado” deveria atuar. No entanto, uma das problemáticas desse tipo de teste é que 50% das profissões que existem hoje é exercida no mesmo modelo que no passado. Dá para acreditar que o serviço feito hoje por donas de casa com a ajuda dos utensílios eletrônicos precisava de 33 escravos na Grécia antiga? Não há dúvidas que as mudanças tecnológicas constantes estão acelerando as mudanças no mercado de trabalho. Se pararmos para pensar rapidamente podemos lembrar de algumas profissões que foram extintas, como a datilógrafa (usei propositalmente no feminino pois era uma profissão exercida por mulheres em sua grande maioria), o leiteiro, o ferroviário, etc. Mas não há motivo para pânico geral pois novas profissões estão surgindo. Acredita-se que grande parte das atividades exercidas hoje nos países desenvolvidos não existia há 250 anos.

Ademais temos o movimento feminista que colocou a mulher no mercado de trabalho, pois antes ela não tinha muitas opções, tendo que ser dona de casa, professora ou secretária, pois se fosse outra coisa seria marginalizada. Essa liberdade pode ter um efeito devastador se não bem trabalhada. Hoje no Brasil existem mais de 350 cursos universitários e profissionalizantes, mas ainda 50% das matrículas são efetuadas em 6 cursos tradicionais: medicina, comunicação, letras, direito, pedagogia e engenharias, tendo como resultado uma evasão das universidades de 40%!

Mas diante de tantas opções, como fazer a escolha certa?
Uma atitude muito importante para a escolha profissional é fazer uma pesquisa de investigação da profissão. Visitar universidades, cursos e profissionais que atuem na área possibilita ter uma visão real e não imaginária em relação a uma profissão.

Outro item muito importante é o autoconhecimento. Avaliar seus próprios talentos, habilidades, gostos e suas identificações, procurando fazer algo onde se tenha uma facilidade natural. Colaborando com isso, o papel de um orientador profissional pode ser um investimento valioso na hora da decisão, mas a escolha continua tendo que ser feita de dentro do “testado” para fora, e não o contrário.

Fonte: Bia Mendonça.

 

A importância da orientação profissional/vocacional

Dados de uma publicação de 2004 apontaram diversas razões pelas quais as pessoas podem se frustrar em sua primeira escolha e acabam buscando…

A Orientação Profissional auxilia as pessoas no momento da escolha ou redefinição da profissão. Ela não serve apenas aos alunos do Ensino Fundamental e Médio. Serve também para adultos que não estão satisfeitos com a profissão e pretendem investir numa nova carreira ou, mesmo satisfeitos, querem progredir na carreira. Existem reorientações até mesmo na aposentadoria.

Isso se torna importante já que dados do Censo de Educação Superior/2011 revelam que houve 3.632.373 de matrículas, 1.243.670 de ingresso e 522.928 de concluintes no ensino superior no referido ano. Isso confirma que o número de matrículas e ingresso é muito superior ao número de concluintes. Entre as diversas variáveis que poderiam explicar essa diferença, estão pessoas que desistiram do curso por insatisfação com a escolha que fizeram.

Mas, outro percentual que se soma a esses que desistiram antes de concluir o ensino superior, se refere àqueles que já concluíram, mas não pretendem exercer a profissão. E mais, aqueles que irão exercer ou já exercem a profissão e desistem por insatisfação com o exercício profissional, ou outros motivos.

Nesse sentido, a reorientação profissional se faz importante. Dados de uma publicação de 2004 apontaram diversas razões pelas quais as pessoas podem se frustrar em sua primeira escolha e acabam buscando novas tentativas através da Orientação Profissional, tais como:

• Insatisfação em relação à escolha profissional realizada;

• Insegurança diante de uma nova escolha;

• Certeza quanto à necessidade de auxílio;

• Necessidade de aumentar o conhecimento de si mesmo através da orientação, como forma de fundamentar uma análise mais acurada da situação atual e tomada de decisão mais segura;

• Necessidade de informação sobre outras possibilidades profissionais, como uma complementação importante ao processo prioritário de autoconhecimento;

• Maior necessidade de conhecer a realidade prática da profissão, como um importante fator que auxiliaria na avaliação entre permanecer ou abandonar o curso e fazer nova escolha;

• Não apresentar as habilidades requeridas para o exercício da profissão;

• Não ter conhecimento sobre o processo de inserção no mercado de trabalho;

• Reprovação em disciplinas como a principal razão para o abandono do curso, dificultando também o processo de re-escolha (Moura e Menezes, 2004).

Além de outros aspectos envolvidos na insatisfação tanto acadêmica quanto no exercício da profissão. É comum o relato de clientes sobre os tais motivos da insatisfação, por exemplo: “monotonia”, “rotina de trabalho desgastante”, “falta de interação”, “histórico de decepção profissional na família”, “profissão supérflua”, “retorno financeiro”, “relacionamento entre colegas de trabalho”, “desgaste físico”, “falta de rotina”, entre outras. Ou seja, estas falas especificamente, revelam alguns indícios de desconhecimento da profissão (informação profissional) e de características pessoais (personalidade) requeridas, por exemplo, quando um se queixa da rotina e outro da falta dela. Mas, vale ressaltar que reorientação profissional não se justifica apenas quando se está insatisfeito, ela serve a outros propósitos, como a progressão na carreira, por exemplo.

A Orientação Profissional serve não apenas para se ter um norte sobre o campo profissional a seguir, mas também como uma oportunidade de autoconhecimento, de alinhamento entre habilidades/características pessoais e profissão, do sentido/significado do trabalho para o ser humano, da relação trabalho e projeto de vida.

Decidir pela Orientação Profissional já é meio caminho andado, mas ela por si só não garante sucesso. Já dizia a poeta Cora Coralina (1889-1985): “A Verdadeira coragem é ir atrás de seus sonhos mesmo quando todos dizem que ele é impossível”.

Fonte: Portal Educação/Flávio Hastenreiter

Repensando a sua escolha profissional? Com dúvidas sobre qual profissão escolher?

Vamos conversar! Saiba mais sobre o processo de orientação profissional.