Faculdade: Será que escolhi o curso errado?

Imagine o cenário: você se prepara muito para o vestibular, passa horas estudando, finalmente garante uma vaga no curso que sempre sonhou, mas algum tempo depois percebe que talvez esse não seja o caminho ideal. Essa é a realidade de milhares de estudantes que começam uma faculdade e, em algum ponto, descobrem que escolheram o curso errado.

Imagine o cenário: você se prepara muito para o vestibular, passa horas estudando, finalmente garante uma vaga no curso que sempre sonhou, mas algum tempo depois percebe que talvez esse não seja o caminho ideal. Essa é a realidade de milhares de estudantes que começam uma faculdade e, em algum ponto, descobrem que escolheram o curso errado.

Se consegue se imaginar nesse cenário, saiba que não está sozinho. De acordo com o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Ensino Superior de São Paulo (Semesp), 21% dos matriculados em faculdades particulares não concluem o curso — na Universidade de São Paulo (USP), o índice chega a 40%. A principal causa alegada é a decisão errada do curso escolhido.

Mas o que fazer quando a indecisão bate e você não sabe se é hora de trocar de curso ou não? Calma, não se desespere.

Confira abaixo algumas dicas para te auxiliar na sua escolha:

Analise suas dúvidas

Muitas razões, além das disciplinas, podem ter influenciado a sua impressão de que está no curso errado. Desde uma má experiência de algum profissional até a direção atual do mercado de trabalho. Porém, nada é estático, as experiências são particulares, e o mercado oscilará muito até sua formatura. Até lá, o cenário poderá ser favorável.

Avalie as questões a seguir:

Desinteresse

Se ir para a faculdade está se tornando um fardo, as disciplinas são desinteressantes e suas notas baixaram sensivelmente, fique atento!

Profissão do futuro

Caso não consiga se imaginar exercendo uma função no curso escolhido, pode ser porque a decisão foi tomada antes que você tenha tido contato com o mundo profissional e apenas idealizou uma área.

Quantos períodos já cursou?

Esse questionamento é bem importante. Lembre-se de que no início do curso, as aulas são de conteúdo geral, depois se voltarão para as áreas mais específicas, então talvez você ainda se apaixone pelo curso. O seu desânimo pode ser um alarme falso!

Pense mais a fundo sobre o curso

Aponte todos os pontos positivos e negativos do seu curso. Observe também se a escolha se deu por pressão familiar ou livre opção. Mais pontos negativos do que positivos são sinal de alerta.

Senso crítico

Se você é uma pessoa que exige muito de si mesmo, facilmente entrará em crise. Não decida nada em momentos críticos, pois geralmente a escolha feita nessas situações é equivocada.

Conheça profissionais da área

Converse com graduados na área que escolheu — eles conhecem a parte prática do seu curso, portanto, debatendo, você pode ter uma noção de como é o dia a dia dos profissionais do segmento.

Estágio

Se tiver um tempinho livre, faça um estágio voluntário. Assim poderá sentir na prática a rotina envolvida no seu mercado de trabalho. Seja bom observador, avalie tudo à sua volta e especialmente o que você faria diferente se estivesse na função.

E se você optar pela mudança de rumo?

A vontade de trocar o curso geralmente se dá porque o vestibulando não tinha informações suficientes sobre a área escolhida. A profissão pode ser muito mais ampla do que as disciplinas que estão cursando.

No entanto, se depois de avaliar cuidadosamente todas as questões, ainda pretende mudar de área, lembre-se de que não há idade certa para sua formação. Muitos iniciam cursos na meia-idade e nem por isso “perderam seu tempo”.

A vantagem é que estando vinculado à faculdade, você poderá migrar para outro curso na própria faculdade (transferência interna) ou para outra instituição (transferência externa), sem prestar novo vestibular. Além disso, a depender do caso, poderá validar diversas disciplinas já cursadas.

Em suma, não deixe que outras pessoas interfiram na sua decisão entre permanecer no curso ou mudar de área. Isso é muito pessoal, e as consequências dessa decisão serão apenas suas. Se ainda tiver dúvidas considere fazer um processo de orientação profissional.

Se precisar estou por aqui e podemos conversar sobre como funciona o processo de orientação profissional.

Fonte: https://blog.mackenzie.br/mercado-carreira/dicas-de-carreira/faculdade-sera-que-escolhi-o-curso-errado/

Profissões do futuro: cargos que vão emergir dos desafios na era digital

Estudo revela panorama de profissões que surgirão nos próximos anos no Brasil com a demanda por especialistas em tecnologia e em soluções sustentáveis.
Com os desafios da recuperação pós-pandemia, novas demandas profissionais e oportunidades de formação surgiram.
As maiores lacunas de profissionais que serão qualificados para essas demandas foram encontradas no setor de agricultura. Na indústria de transformação e serviços, há o maior gap em curto prazo por trabalhadores familiarizados com o universo digital.

Estudo revela panorama de profissões que surgirão nos próximos anos no Brasil com a demanda por especialistas em tecnologia e em soluções sustentáveis. 

Com os desafios da recuperação pós-pandemia, novas demandas profissionais e oportunidades de formação surgiram. Um estudo realizado pelo Senai, UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e Agência Alemã de Cooperação Internacional revelou 53 profissões da era digital emergentes nos setores de software e T.I, indústria de transformação e serviços, agricultura e saúde,  

As maiores lacunas de profissionais que serão qualificados para essas demandas foram encontradas no setor de agricultura. Na indústria de transformação e serviços, há o maior gap em curto prazo por trabalhadores familiarizados com o universo digital. 

Aqui, as profissões por área e as funções mais relevantes para a recuperação do cenário pós-pandêmico, segundo o estudo.

Software e T.I

  • Gestor de mídias sociais
  • Engenheiro de software
  • Especialista em blockchain
  • Especialista em cloud
  • Programador/coder
  • Especialista em inteligência artificial
  • Programador de jogos digitais
  • Cientista de dados
  • Programador multimídia
  • Analista de cibersegurança
  • Engenheiro de banco de dados
  • Desenvolvedor de sistemas

Em tecnologia, destacam-se as funções de programador, cientista de dados e analista de cibersegurança. Essas áreas foram identificadas como as mais relevantes para a recuperação sustentável pela alta demanda e rápida inserção no mercado. São as mais importantes, também, pela necessidade de especialistas em diversos setores da economia. 

Indústria de transformação, serviços e produtos

  • Expert em digitalização industrial
  • Profissional de planejamento logístico
  • Engenheiro de exoesqueletos de propulsão
  • Operador digital
  • Gestor de economia circular
  • Profissional de eletromobilidade
  • Programador de unidades eletrônicas
  • Profissional de manufatura aditiva
  • Mecânico especialista em telemetria
  • Técnico em informática veicular
  • Técnico em eletromecânica
  • Especialista em serviços
  • Gestor de trendsinnovation
  • Condutores de processos robotizados

O profissional de manufatura aditiva, o expert em digitalização e o operador digital são os principais especialistas dentro do setor de transformação. As profissões são as que mais contribuirão para a inovação dos processos industriais com foco em sustentabilidade. 

Agricultura

  • Operador de drones
  • Agricultor urbano
  • Cientista de dados agrícola
  • Técnico em agricultura digital
  • Engenheiro agrônomo digital
  • Engenheiro de automação agrícola
  • Designer de máquinas agrícolas
  • Técnico em agronegócio digital

A modernização tecnológica do setor vai contar, principalmente, com técnicos em agricultura digital, técnicos em agronegócio digital e engenheiros agrônomos digitais. Juntas, essas profissões serão também as maiores responsáveis por atender diferentes escalas de produção do setor.

Saúde

  • Engenheiro hospitalar
  • Médico procedimentalista
  • Consultor analítico
  • Técnico em telemedicina
  • Gestor de leitos
  • Gerente de cuidados complexos
  • Gestor de qualidade de vida
  • Bioinformacionista
  • Engenheiro de dados da saúde
  • Conselheiro genético
  • Técnico de assistência médica digital
  • Cuidador digital
  • Geomicrobiologista
  • Consultor digital

Para democratizar o acesso à saúde e administrar demandas crescentes de trabalho com eficácia, os engenheiros hospitalares, técnicos em assistência médica digital e engenheiros de dados da saúde serão os mais requisitados. A gestão de dados em hospitais será outra área em alta. No panorama pós-pandêmico, essa especialidade será essencial para evitar rupturas dos sistemas de saúde.

Fonte: https://forbes.com.br/carreira/2022/04/saiba-quais-profissoes-vao-emergir-com-os-desafios-da-era-digital/

Sua carreira depende unicamente de você!

Hoje vamos compartilhar uma história que é um excelente convite à reflexão sobre como cada um de nós conduz sua própria carreira.

Trata-se de um paisagista, hoje bem-sucedido, que não teve receio de batalhar para conquistar seu sonho. Em meados dos anos 80, ainda nos primeiros anos da faculdade de arquitetura, ele admirava muito o trabalho de Roberto Burle Marx. Era sua principal referência e considerava importante aproximar-se de seu trabalho e, por que não, tentar conhecê-lo.

Sem muitas esperanças, o jovem estudante resolveu ligar no escritório do famoso paisagista e ver se conseguia algo. Uma pessoa atendeu e ele explicou o que queria. A pessoa não fez perguntas e transferiu a ligação para um homem de voz rouca. Era o próprio Burle Marx que, sem titubear, disse: “venha até minha casa no domingo”. Foi tão fácil que o jovem estudante não acreditou que aquilo tinha acontecido. Ligou novamente e, desta vez, foi a secretária que atendeu, confirmando tudo.

E lá foi o jovem naquele domingo, acompanhado de um amigo, vivenciar e aproveitar aquele momento especial. No fim da visita, o jovem agradeceu a oportunidade e, para mais uma surpresa, Burle Marx disse “volte quando quiser”. E assim fez o jovem algumas vezes para observar de perto seu trabalho e aprender cada vez mais.

Moral da história? Quando um profissional tem clareza de seus objetivos profissionais e quer atingi-los de verdade, ele tem atitude e faz por merecer.

Neste caso, o jovem paisagista teve uma boa dose de sorte. Mas o que motivou Burle Marx a abrir as portas de sua casa foi a determinação e a vontade de aprender que estavam na fala daquele iniciante.

O sucesso na carreira estará sempre mais perto de quem sabe o que quer e se mobiliza para que as coisas aconteçam. Nada é completamente impossível quando se tem atitude. O “não” todos nós já temos. Agora o “sim” é uma possibilidade a ser conquistada e essa conquista está nas mãos de cada um de nós. Pense nisso e lembre-se de que nunca é tarde para começar a exercer o papel de protagonista da sua própria história profissional.

Fonte:

http://www.grupociadetalentos.com.br/br/conteudo/o-primeiro-passo-sera-sempre-seu

Créditos da Imagem:

https://www.quironeducacao.com.br/o-poder-do-protagonismo/

Metade dos jovens escolhe carreira sem conhecer profissão

 

Dado consta de pesquisa feita com 18.500 estudantes do 3º ano do ensino médio

Uma pesquisa realizada pela Universidade Anhembi Morumbi com 18.477 alunos do 3º ano do ensino médio na cidade de São Paulo revelou que 59% desses estudantes já escolheram a carreira que querem seguir – nas escolas públicas, o índice chega a 63%. Entre aqueles que já estão decididos, contudo, menos da metade (46%) revelou ter mantido algum contato com a profissão escolhida. O estudo aponta ainda que 27% de todos os estudantes têm dúvidas sobre o mercado de trabalho. “Percebemos que os estudantes se decidem pela carreira sem conhecer a fundo a área de interesse”, afirma Luciano Romano, coordenador do levantamento.

A influência exercida pelos pais na escolha da carreira pode ser percebida na predominância de carreiras tradicionais – medicina, direito, arquitetura e urbanismo, engenharia civil e administração são as mais escolhidas. Para Romano, a explicação é simples: “É comum que pais conheçam advogados ou administradores, por exemplo, e, assim, apresentarem essas carreiras aos filhos. Conversas sobre profissões como games e gerenciamento de e-commerce são, é claro, menos frequentes.”

Bruna Tokunaga Dias, gerente de orientação de carreira da agência de recrutamento Cia de Talentos, destaca que a atual geração leva muito em conta a opinião dos amigos na hora de tomar decisões, mas que a posição dos pais mantém peso muito grande nesse momento. Isso porque são eles que, em grande parte dos casos, vão pagar a mensalidade da faculdade. “Frequentemente nos deparamos com pessoas que já sabem o que querem, mas cujos pais não concordam com a decisão e, por isso, se negam a custear os estudos”, diz Bruna.

Além da opinião familiar, tradição e remuneração da profissão, os jovens são atraídos pelas carreiras que estão em alta. “Há algum tempo houve uma demanda alta por cursos de hotelaria e turismo, já que essas áreas estavam em evidência. Porém, quando aqueles alunos levados pela ‘moda’ estavam se formado, o mercado já esfriava”, conta Bruna. A especialista orienta os estudantes a conciliar aptidões e gostos no momento da decisão. “Influência familiar, modismo e mercado vão mudar. No fim das contas, será você sozinho trabalhando oito horas por dia na mesma área.”

A pesquisa foi realizada entre os meses de fevereiro e abril de 2013. Foram ouvidos 10.162 mulheres e 8.315 homens – 66% estão na rede privada de ensino e 34%, na pública.

Fonte:

http://veja.abril.com.br/educacao/metade-dos-jovens-escolhe-carreira-sem-conhecer-profissao/

Créditos da Imagem:

https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=0ahUKEwjy8NDGwOLWAhXEIJAKHakmCo8QjhwIBQ&url=https%3A%2F%2Fpaulsampaio.com%2F2016%2F09%2F06%2Fentre-a-desistencia-e-a-resiliencia%2F&psig=AOvVaw205Z7DZX31wZP7D7FViT8s&ust=1507602750799938

3 conselhos valorosos para ajudar os filhos na escolha da profissão

Decidir por uma profissão é uma das maiores escolhas que fazemos na vida. Aprenda 3 conselhos importantes que ajudarão seu filho a decidir pela carreira a seguir.

A preocupação com a escolha da profissão que o filho irá seguir está sempre presente com os pais. Todos desejam que o filho tenha sucesso e se sinta realizado profissionalmente.

Essa preocupação tende a se fortalecer quando o filho está no Ensino Médio e vai aumentando com a proximidade da época dos vestibulares. Escolher qual faculdade irá fazer determinará, via de regra, a profissão que ele irá seguir.

  1. Não pressionem! Por que os pais não devem pressionar o jovem?

Muitos pais, na tentativa de ajudar, acabam piorando a situação e tornando esse momento, tão importante de tomada de decisão, muito mais estressante para o jovem. Alguns pressionam demais para que sua sugestão seja aceita pelo filho, outros nem dão oportunidade de escolha e obrigam o jovem a seguir a “profissão da família”. O resultado disso é que futuramente teremos mais profissionais que não gostam do que fazem e infelizes com suas vidas.

Com relação a isso a psicóloga Dulce Helena Penna Soares, coordenadora do Laboratório de Informação e Orientação Profissional (LIOP) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), diz que de 30 a 40% das pessoas que a procuram para orientação profissional já estão na universidade e desejam trocar de curso. Relata ainda, que pela sua experiência 50% estão desiludidos com a carreira.

Claro que nenhum jovem, por mais assertiva que tenha sido sua decisão de qual faculdade cursar, está livre de mudar de ideia depois. Porém, quando a escolha do curso é pautada em aspectos objetivos e claros a probabilidade disso acontecer diminui.

  1. Apoie. E se o jovem quiser mudar de curso?

É importante considerar que trocar de faculdade no meio do curso é muito mais saudável do que se formar e passar a vida toda infeliz fazendo algo que não lhe traz realização pessoal.

As pessoas passam a vida fazendo terapia e, ainda sim, muitas não conseguem o tão esperado autoconhecimento. Então como exigir isso do jovem que está iniciando sua vida na fase adulta?

Pode ser que justamente o fato de iniciar um curso lhe dê maiores condições de reconhecer quem ele é e do que ele realmente gosta. Saber o que não quer já é um começo.

Eu mesma iniciei três faculdades antes de compreender aquilo que eu realmente gostava. E cada uma dessas três foram determinantes para que eu encontrasse aquilo que tanto procurava. Quando conto isso às pessoas elas logo me perguntam sobre o tempo e dinheiro perdido, e eu respondo que não foram perdidos para mim, pois, quanto ao dinheiro foi investido em mim mesma e em relação ao tempo foi despendido para obter conhecimento e conhecimento nunca é demais.

  1. Tenha paciência. Esperar pode ser uma boa saída!

O desespero para que o jovem ingresse em uma faculdade assim que termine o Ensino Médio pode ser prejudicial. Não há necessidade de iniciar imediatamente a faculdade, se ele ainda não se decidiu. Esperar um pouco mais pode ser determinante para uma boa escolha. Nesse caso, faça algumas metas com ele para que esse tempo de espera seja revertido em algo que contribua para a futura escolha.

Decidir por uma profissão é umas das maiores escolhas que fazemos na vida, portanto deve ser feita de forma ponderada e sem pressões para que seja uma boa escolha.

E a sua escolha, está sofrendo as mesmas interferências? Vamos conversar!

Jennyfer Gonçalves Psicóloga

Fonte:

https://familia.com.br/6740/3-conselhos-valorosos-para-ajudar-os-filhos-na-escolha-da-profissao

Créditos da imagem:

http://metavest.com.br/blog/escolha-profissional/

Os mitos sobre transição de carreira

Confira algumas ideias falsas propagadas no ambiente corporativo e que desestimulam muitas pessoas a darem novos rumos para suas carreiras.

Um anúncio de mudança de carreira muitas vezes é seguido por uma avalanche de críticas, desconfiança e muitas perguntas de colegas, amigos e parentes.

Tudo bem que não é mesmo fácil deixar uma atividade consolidada e partir para o novo. “As pessoas enfrentam barreiras para mudar porque criam vínculo com a profissão, com o cargo ocupado e com o salário que recebem”, diz a coach Susana Azevedo que deixou de trabalhar como executiva na indústria de automóveis para apostar no trabalho de coach executivo e pessoal, há 13 anos.

De acordo com a especialista, algumas ideias pré-estabelecidas, muitas vezes, acabam se tornando “algemas” que impedem muitas pessoas insatisfeitas de darem um novo rumo para suas carreiras.

Confiram quais são e como se livrar deles:

1. “Vou desperdiçar todo o conhecimento adquirido até aqui”

Não, não vai. “Tudo o que a pessoa fez antes serve de bagagem para o que ela pretende fazer”, diz Susana. A especialista lembra que nosso cérebro não é um computador passível de formatação. “Não limpamos nossa memória”, diz.

Em maior ou menor escala os conhecimentos que você já possui serão úteis tanto durante o processo de transição quanto após a consolidação de uma nova atividade, na opinião de Susana.

Maria Beatriz Henning, da consultoria Exceed concorda. Quando decidiu abandonar a sua carreira em um banco no início de 2001 e apostou no trabalho com recrutamento de talentos – voltado principalmente para o mercado financeiro – ouviu muita gente dizer que desperdiçaria seus conhecimentos.
“As pessoas falavam isso. Mas você usa seus conhecimentos de uma forma diferente. Não sinto que todo o meu conhecimento técnico foi desperdiçado, pelo contrário foi o que me diferenciou no mercado”, explica.

2. “Só quem está em início de carreira pode mudar”

Um bom salário, um cargo no alto escalão de uma organização e o sucesso são as principais barreiras que uma pessoa mais experiente terá que enfrentar ao decidir mudar de carreira. “O sentimento de perda de status é a maior armadilha, neste caso”, diz Susana.

Por isso, é muito comum ouvir que os mais jovens é que podem se dar ao luxo de mudar de carreira porque têm muito menos a perder. “É fato que os mais novos podem arriscar mais”, diz Susana.

“O que acontece é que os mais novos são mais destemidos por conta da idade”, diz Maria Beatriz. No entanto, isso não quer dizer que profissionais em nível sênior não possam mudar também. “É claro que para um profissional mais experiente sair da zona de conforto demanda mais coragem, mas essa pessoa está muito mais preparada para fazer isso”, diz Maria Beatriz.

“Uma pessoa mais velha tem tanto ou até mais probabilidade de ter sucesso se souber se planejar e usar corretamente a experiência que tem”, diz Susana. De acordo com a especialista, planejamento é essencial. “É preciso ver, pensar, se preparar, fazer colchão financeiro, buscar o apoio da família”, recomenda.

3. “Quem muda de carreira não é comprometido com objetivos”

Ser considerada uma pessoa que não é capaz de manter seus objetivos e que fica pulando de “galho em galho” também é uma ideia falsa propagada pelos corredores de escritórios, na opinião de Susana.

“O que acontece é que as pessoas têm que escolher a carreira muito cedo, com 16, 17 anos. Não há condição de fazer uma escolha definitiva nessa idade, é cruel”, diz Maria Beatriz, lembrando que os jovens muitas vezes não têm capacidade de avaliar e acabam seguindo caminhos tidos como certeza de sucesso.

“Na minha geração dizia-se muito que havia apenas duas formas de obter sucesso: trabalhando em banco ou em consultoria estratégica. Mas depois de fazer metrado e ser exposta a outras teorias percebi que havia vida além daquilo”, diz ela.

De acordo com Susana, antes de partir para transição de carreira “A primeira coisa é saber o que a fez pensar em mudar e o que ela quer obter no curto, médio e longo prazo”, diz Susana. Foi o que Maria Beatriz fez. “A minha transição foi muito pensada, não foi algo de supetão”, conta a hoje especialista em recrutamento de executivos.
“Eu sentia insatisfação, mas não sabia explicar porque gostava do tema mercado financeiro. Fiz aconselhamento de carreira e decidi que sair do banco seria a melhor coisa e depois descobrir que queria fazer o que faço hoje”, conta Maria Beatriz.

4. “Satisfação no trabalho é mito, o que vale é pagar as contas”

Se muitas vezes a motivação para uma transição é a insatisfação com a carreira atual, é comum ouvir que a própria satisfação é um mito. Pensar que quem tem um salário alto é feliz única e exclusivamente por conta disso é um clichê de carreira que muita gente repete e não deveria.

De acordo com Susana não é uma questão ter um ou outro. “As pessoas precisam pensar em como construir uma situação em que tenha segurança financeira e encontrem satisfação no que fazem”, diz. “Quando você faz o que gosta a probabilidade de ganhar bem é maior”, diz Maria Beatriz.

A questão, diz Susana, é fazer uma transição planejada e calcada também na expectativa de segurança financeira. Por isso ter uma reserva financeira é muito importante para atravessar este período mais tranquilamente.

“Você paga um pedágio e é natural que pague porque você é remunerado pelo que entrega de resultado”, diz Maria Beatriz. Se de executivo sênior você passa ao nível júnior por conta de uma transição, isso vai se refletir no salário.

“O problema é que as pessoas querem resultados imediatos, querem tudo para amanhã. Em uma situação de mudança é preciso esperar um ou dois até começar a ver os resultados”, diz a coach.

Fonte:

http://exame.abril.com.br/carreira/4-mitos-sobre-transicao-de-carreira/ Por Camila Pati

Créditos da imagem:

http://obviousmag.org/cotidiana/2016/04/senso-de-proposito-na-carreira.html

Transição de carreira: por onde começar?

Não importa a sua idade, seu cargo ou posição hierárquica. Se encarar a segunda-feira é sinônimo de desânimo e abatimento, talvez seja o momento propício para repensar sua carreira e começar a levar a sério os planos de uma mudança de profissão.

Não importa a sua idade, seu cargo ou posição hierárquica. Se encarar a segunda-feira é sinônimo de desânimo e abatimento, talvez seja o momento propício para repensar sua carreira e começar a levar a sério os planos de uma mudança de profissão.

Estabelecer uma carreira que desde o seu início é baseada exclusivamente naquilo que traz satisfação e no exercício das melhores competências e habilidades ainda não é privilégio de todos. Muitas pessoas ainda esbarram na questão tempo para investimento em formação, escassez de recursos financeiros e, o maior dificultador, a falta de autoconhecimento. As escolhas profissionais podem não ter atendido as próprias expectativas por medo e inseguranças que a ausência do entendimento de si mesmo pode causar. Neste contexto, saber e acreditar que nunca é tarde para mudar e optar por algo que faça realmente sentido é imprescindível.

Mas por onde começar?

Antes de qualquer coisa, é necessário iniciar um processo de auto investigação profundo. Se você corre quando o assunto é autoconhecimento, sinto informá-lo, mas não há outra forma de estabelecer uma carreira cujo alicerce seja seu propósito de vida que não siga por esse caminho. Perguntar-se quais as suas principais aptidões e como você pode colocá-las em prática, conhecendo mais daquilo que faz bem e gosta de fazer é uma boa pedida. Lembre-se que este caminho pode passar também por trabalhos que não sejam remunerados, mas que lhe ofereçam a oportunidade de experimentar fazer algo que lhe motive e inspire. Esta é uma fase de experimentação e você precisa se permitir vivenciar ao máximo situações que estejam vinculadas a algo que você faria com prazer, até de graça se fosse preciso.

E se você já tem uma noção de qual área quer se desenvolver, então é hora de investir em colocar seus planos no papel, detalhando-os passo a passo. A partir deste ponto, traçar objetivos que estejam alinhados ao que lhe traz satisfação é um caminho que exige persistência e superação de medos e monstros internos. Dá trabalho, mas quem já passou garante que é uma jornada de crescimento e fortalecimento internos muito grande. Escrever suas intenções e propósito minuciosamente lhe dará uma visão geral do todo e uma noção do que será preciso para chegar lá.

Durante o desenvolvimento do plano, pesquise e aprenda tudo o que puder sobre sua nova carreira, monte cenários, faça inserções em campo, dialogue com profissionais que já atuem na área, participe de grupos que troquem conhecimento específico sobre ela. Não tenha medo nem vergonha de aprender cada vez mais, para que possa fazer uma transição com maior segurança e certeza. Para que uma tomada de decisão seja bem feita é fundamental que venha acompanhada de um bom planejamento e não ocorra da noite para o dia. E acima de tudo: esteja aberto ao novo. A dinâmica e o novo contexto que o mercado atual encontra-se oferecem um mar de possibilidades, com novas relações de trabalho e diferentes maneiras, rápidas e interativas de apresentar seu conhecimento e know how. O trabalho dos seus sonhos pode ainda nem existir, e você, com sua imaginação e criatividade, criá-lo. Por que não?

Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/transicao-de-carreira-por-onde-comecar/103493/ Por Semadar Marques

Não sabe por onde começar? Entre em contato, vamos conversar!

Estou te esperando.

Jennyfer

Ida de Neymar para o PSG foi uma boa decisão de carreira?

Entenda os diversos aspectos da mudança de Neymar do Barcelona para o Paris Saint-Germain — e como o caso pode inspirar a sua trajetória profissional

Um lance incrível protagonizado por Neymar se tornou um dos assuntos mais quentes do momento. Desta vez, porém, a jogada aconteceu fora dos gramados: numa transferência recorde de 222 milhões de euros, o craque abandonou o prestigiado Barcelona, clube que defendia desde 2013, para ingressar no Paris Saint-Germain (PSG).

A polêmica decisão — que transformou o brasileiro no atleta mais caro da história do futebol — virou o tema mais comentado mundialmente no Twitter na última quarta-feira (2), superando com folga no Brasil a repercussão da decisão da Câmara dos Deputados que barrou a denúncia contra Michel Temer por corrupção, que ficou em 9º lugar nos trending topics da rede social.

Até que ponto essa foi uma boa decisão de carreira, afinal? Veja a seguir a análise de dois especialistas sobre os diversos aspectos da movimentação do craque — e como o caso pode inspirar a trajetória de profissionais de qualquer área, inclusive você:

Oportunidade de crescimento

Para Yuri Trafane, sócio-diretor da empresa de treinamentos corporativos Ynner, a escolha profissional do jogador é “legítima e acertada”, porque ele está saindo da sua zona de conforto: nessa nova fase, ele precisará enfrentar novas expectativas e recomeçar seu trabalho do zero.

“Por que ele sairia de um time vencedor, em que já ganha muito dinheiro e é idolatrado pela torcida? A única explicação é que ele vê isso como uma oportunidade de crescer como jogador, porque lá ele poderá realmente fazer a diferença”, afirma o especialista. “No Barcelona, ele era mais uma estrela entre outras, como Messi, mas no PSG ele será o grande talento”.

Vale lembrar que o Paris Saint-Germain luta há anos por um título, ao contrário do multipremiado time catalão. Para Trafane, o talento do jogador pode trazer um grande impacto no clube francês, elevando seu desempenho em campeonatos e incrementando seu status no imaginário da torcida.

Uma situação equivalente no universo corporativo seria a de um diretor de uma grande multinacional que decide deixar tudo para trás para ser CEO de uma startup. A depender dos seus objetivos de carreira, a decisão pode ser muito estimulante — sobretudo se você gosta de riscos e desafios.

Salário

“Claro que ele vai ganhar mais no novo clube, mas não acho que vai só pelo dinheiro”, opina Trafane.

Segundo ele, há dois tipos de motivação para mudar de emprego: as materiais, tais como salário, benefícios e local de trabalho, e as não-materiais, que incluem alinhamento com os valores da empresa, bem-estar no ambiente de trabalho e reconhecimento simbólico do trabalho.

Idealmente, a decisão deve ser inspirada por fatores desses dois tipos: é legítimo ser estimulado pela contrapartida financeira, mas também é necessário levar em consideração outros fatores menos palpáveis, que tragam satisfação a longo prazo.

Para Arnaes, é impossível saber exatamente o que se passou na cabeça de Neymar para aceitar a oferta do Paris Saint-German. De qualquer forma, diz ele, uma mudança motivada exclusivamente por fatores financeiros dificilmente vale a pena.

“Já vi muitos casos de profissionais que mudaram de emprego só por causa de um salário maior e acabaram frustrados”, conta o gerente da Robert Half. “Pode até dar certo, mas normalmente uma remuneração mais alta não traz felicidade quando o profissional não acredita no projeto da nova empresa ou discorda dos seus valores”.

Status

Na visão de Trafane, um profissional tão rico como Neymar dificilmente trocaria de time apenas pela remuneração. “Pessoas com altíssima renda, como ele, não se movem mais por ganhos marginais de dinheiro, porque todas as suas necessidades e desejos já estão satisfeitos”, explica.

Possivelmente, o espalhafatoso aceno financeiro do Paris Saint-Germain atrai o jovem craque em um plano mais simbólico. “Ele certamente se sente muito especial por ser o atleta mais caro da história do esporte”, explica.

Comprado em 2011 por um magnata do Catar, o time francês desembolsou o equivalente a 819 milhões de reais para ter o craque em seu elenco. “A ambição do Paris Saint-Germain me atraiu para o clube, junto com a paixão e energia que isso trouxe”, disse o jogador em comunicado à imprensa quando sua transferência foi oficializada.

Longe de ser necessariamente ruim, o ego também pode influenciar decisões no mundo da carreira empresarial — ao se abraçar um cargo mais importante ou ingressar numa empresa mais famosa, por exemplo.

Aos mais vaidosos, porém, Trafane deixa um alerta: a busca por status não pode ser o único motivo para trocar de empregador. Para não resultar em decepção, ela precisa vir acompanhada de um interesse legítimo pelo novo projeto.

Tempo de casa

Antes de ir para o Barcelona, Neymar passou quatro anos no Santos, entre 2009 e 2013. Ao trocar o time catalão pelo Paris-Saint Germain em 2017, ele encerra outro ciclo com a mesma duração: quatro anos. Será que, como outros representantes da geração Y, o jovem atacante não seria apressado demais para mudar de empregador?

O mercado do esporte tem suas próprias regras, mas no mundo executivo os ciclos realmente se encurtaram. No passado, um profissional estufava o peito ao revelar que já havia completado 20 ou 30 anos de casa; hoje, uma longa permanência em uma única companhia pode ser interpretada como comodismo e até falta de ambição.

De acordo com Trafane, vale a pena permanecer num emprego não tanto de olho no tempo cronológico, mas sim no “tempo útil” da sua passagem. O mais importante é cumprir um ciclo e deixar algum tipo de legado. Isso pode demorar algum tempo, mas o vínculo não precisa ser para a vida toda.

Para ele, a história de Neymar no Barcelona “foi infinita enquanto durou” — e assim deve ser, idealmente, a passagem de qualquer profissional por uma empresa.

“Ele cumpriu um ciclo, trouxe excelentes resultados, ajudou a construir um grande time”, explica. “Aceitar uma outra proposta só não é legítimo quando um profissional não deixou nada de bom para o ex-empregador, o que certamente não foi o caso dele”.

Fonte:

Ida de Neymar para o PSG foi uma boa decisão de carreira?

Créditos da imagem:

Neymar no Paris Saint-Germain (Christian Hartmann/Reuters)

 

 

A orientação profissional na atualidade

Houve tempos em que a Orientação profissional resumia-se a testes vocacionais que definiam algumas profissões que o “testado” deveria atuar. No entanto, uma das problemáticas desse tipo de teste é que 50% das profissões que existem hoje é exercida no mesmo modelo que no passado. Dá para acreditar que o serviço feito hoje por donas de casa com a ajuda dos utensílios eletrônicos precisava de 33 escravos na Grécia antiga? Não há dúvidas que as mudanças tecnológicas constantes estão acelerando as mudanças no mercado de trabalho. Se pararmos para pensar rapidamente podemos lembrar de algumas profissões que foram extintas, como a datilógrafa (usei propositalmente no feminino pois era uma profissão exercida por mulheres em sua grande maioria), o leiteiro, o ferroviário, etc. Mas não há motivo para pânico geral pois novas profissões estão surgindo. Acredita-se que grande parte das atividades exercidas hoje nos países desenvolvidos não existia há 250 anos.

Ademais temos o movimento feminista que colocou a mulher no mercado de trabalho, pois antes ela não tinha muitas opções, tendo que ser dona de casa, professora ou secretária, pois se fosse outra coisa seria marginalizada. Essa liberdade pode ter um efeito devastador se não bem trabalhada. Hoje no Brasil existem mais de 350 cursos universitários e profissionalizantes, mas ainda 50% das matrículas são efetuadas em 6 cursos tradicionais: medicina, comunicação, letras, direito, pedagogia e engenharias, tendo como resultado uma evasão das universidades de 40%!

Mas diante de tantas opções, como fazer a escolha certa?
Uma atitude muito importante para a escolha profissional é fazer uma pesquisa de investigação da profissão. Visitar universidades, cursos e profissionais que atuem na área possibilita ter uma visão real e não imaginária em relação a uma profissão.

Outro item muito importante é o autoconhecimento. Avaliar seus próprios talentos, habilidades, gostos e suas identificações, procurando fazer algo onde se tenha uma facilidade natural. Colaborando com isso, o papel de um orientador profissional pode ser um investimento valioso na hora da decisão, mas a escolha continua tendo que ser feita de dentro do “testado” para fora, e não o contrário.

Fonte: Bia Mendonça.

 

A importância da orientação profissional/vocacional

Dados de uma publicação de 2004 apontaram diversas razões pelas quais as pessoas podem se frustrar em sua primeira escolha e acabam buscando…

A Orientação Profissional auxilia as pessoas no momento da escolha ou redefinição da profissão. Ela não serve apenas aos alunos do Ensino Fundamental e Médio. Serve também para adultos que não estão satisfeitos com a profissão e pretendem investir numa nova carreira ou, mesmo satisfeitos, querem progredir na carreira. Existem reorientações até mesmo na aposentadoria.

Isso se torna importante já que dados do Censo de Educação Superior/2011 revelam que houve 3.632.373 de matrículas, 1.243.670 de ingresso e 522.928 de concluintes no ensino superior no referido ano. Isso confirma que o número de matrículas e ingresso é muito superior ao número de concluintes. Entre as diversas variáveis que poderiam explicar essa diferença, estão pessoas que desistiram do curso por insatisfação com a escolha que fizeram.

Mas, outro percentual que se soma a esses que desistiram antes de concluir o ensino superior, se refere àqueles que já concluíram, mas não pretendem exercer a profissão. E mais, aqueles que irão exercer ou já exercem a profissão e desistem por insatisfação com o exercício profissional, ou outros motivos.

Nesse sentido, a reorientação profissional se faz importante. Dados de uma publicação de 2004 apontaram diversas razões pelas quais as pessoas podem se frustrar em sua primeira escolha e acabam buscando novas tentativas através da Orientação Profissional, tais como:

• Insatisfação em relação à escolha profissional realizada;

• Insegurança diante de uma nova escolha;

• Certeza quanto à necessidade de auxílio;

• Necessidade de aumentar o conhecimento de si mesmo através da orientação, como forma de fundamentar uma análise mais acurada da situação atual e tomada de decisão mais segura;

• Necessidade de informação sobre outras possibilidades profissionais, como uma complementação importante ao processo prioritário de autoconhecimento;

• Maior necessidade de conhecer a realidade prática da profissão, como um importante fator que auxiliaria na avaliação entre permanecer ou abandonar o curso e fazer nova escolha;

• Não apresentar as habilidades requeridas para o exercício da profissão;

• Não ter conhecimento sobre o processo de inserção no mercado de trabalho;

• Reprovação em disciplinas como a principal razão para o abandono do curso, dificultando também o processo de re-escolha (Moura e Menezes, 2004).

Além de outros aspectos envolvidos na insatisfação tanto acadêmica quanto no exercício da profissão. É comum o relato de clientes sobre os tais motivos da insatisfação, por exemplo: “monotonia”, “rotina de trabalho desgastante”, “falta de interação”, “histórico de decepção profissional na família”, “profissão supérflua”, “retorno financeiro”, “relacionamento entre colegas de trabalho”, “desgaste físico”, “falta de rotina”, entre outras. Ou seja, estas falas especificamente, revelam alguns indícios de desconhecimento da profissão (informação profissional) e de características pessoais (personalidade) requeridas, por exemplo, quando um se queixa da rotina e outro da falta dela. Mas, vale ressaltar que reorientação profissional não se justifica apenas quando se está insatisfeito, ela serve a outros propósitos, como a progressão na carreira, por exemplo.

A Orientação Profissional serve não apenas para se ter um norte sobre o campo profissional a seguir, mas também como uma oportunidade de autoconhecimento, de alinhamento entre habilidades/características pessoais e profissão, do sentido/significado do trabalho para o ser humano, da relação trabalho e projeto de vida.

Decidir pela Orientação Profissional já é meio caminho andado, mas ela por si só não garante sucesso. Já dizia a poeta Cora Coralina (1889-1985): “A Verdadeira coragem é ir atrás de seus sonhos mesmo quando todos dizem que ele é impossível”.

Fonte: Portal Educação/Flávio Hastenreiter

Repensando a sua escolha profissional? Com dúvidas sobre qual profissão escolher?

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