O que a lagarta tem a nos ensinar sobre mudança?

Mudar quase sempre causa um certo desconforto pelo medo de passar por algo desconhecido. Como encarar as mudanças de maneira positiva?

A mudança é algo que muitas vezes assombra por se tratar de algo desconhecido. Em certos momentos da vida, passamos por situações que exigem mudanças, algo que não sabemos como será do outro lado. Temos medo, pavor, pânico, é algo natural, algo que é da natureza humana, mas em algum momento da vida, a mudança se torna algo necessário.

Na nossa vida, estamos sempre passando por mudanças, sejam elas físicas, como ganho de peso, crescimento, perda de cabelo ou, podem ser mudanças em nosso cotidiano, desde as mudanças mais simples como mudar de casa ou de escola, ou das mais complexas como decidir mudar de emprego ou não, mudar de cidade ou estado, entre outras. São mudanças que muitas vezes, são necessárias para o nosso crescimento pessoal.

A melhor maneira de encarar e domar o medo que existe devido essas mudanças, é encará-las de maneira positiva. Pensar que por mais que o novo seja algo desconhecido, será algo bom, que por mais que para chegar nesse algo bom, passemos por situações ruins, o que está por vir é muito melhor.

Um bom exemplo disso, é o da lagarta que para chegar a se tornar borboleta, precisa antes passar por uma mudança e se tornar um casulo.

Sejam as mudanças simples ou complexas, devemos sempre respeitar o tempo, seja ele o nosso ou do contexto, para que aquela mudança se realize. Se ela não se realizar não significa fracasso ou contentamento com a maneira como está, significa que tal situação em que o indivíduo se encontra o faz bem, o faz seguro de si e que no momento certo, ele deixará de ser uma lagarta para se tornar uma bela borboleta.

Fonte:

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/o-que-a-lagarta-tem-a-nos-ensinar-sobre-mudanca/106711/

Créditos da Imagem:

http://www.hollointeract.com/siteware/4-dicas-para-mudanca/

Desistência em universidades, mostra a difícil tarefa de escolher uma carreira

Especialistas alertam que poucos contam com a possibilidade de não gostar do curso escolhido e de ter de abandonar no meio do caminho um sonho muitas vezes cultivado por anos.

Especialistas alertam que poucos contam com a possibilidade de não gostar do curso escolhido e de ter de abandonar no meio do caminho um sonho muitas vezes cultivado por anos.

O geógrafo Bernardo Silva Araújo (foto), de 27 anos, passou por toda a expectativa que os alunos à espera das notas do Enem enfrentam hoje: a da conquista de uma vaga na maior universidade pública do estado. Na época, em 2006, a UFMG ainda tinha vestibular e ele optou, não muito confiante, pelo curso de administração. O problema começou já na escolha: “Foi mais ou menos fruto de uma indecisão. No ensino médio, gostava tanto de humanas quanto de exatas, daí optei por uma área interdisciplinar”. Não deu certo. Aprovado e matriculado, no fim do primeiro período as dúvidas ficaram evidentes. Bernardo não se imaginava um administrador de empresas, de terno, gravata, pasta, em escritórios. O ambiente também não o agradava. “Em um curso não importam simplesmente as matérias, mas o ambiente, os colegas, as pessoas que estão naquela área”, explicou.

Os sinais de que a administração não era seu destino continuaram no segundo semestre do curso. Todas as manhãs, Bernardo acordava de mau humor. Seguia para a faculdade como se carregasse um peso maior do que suportava. “Quando começou a ficar muito difícil ir às aulas, não me sentia muito motivado a aprender tudo aquilo, vi que estava errado e que era hora de mudar”, lembra. Foi quando o jovem parou para refletir sobre o que queria para o futuro. “Naquele momento, eu tinha noção do que era uma universidade e estava mais maduro para refletir”, disse. Perguntou a pessoas, conheceu disciplinas, pesquisou o mercado de trabalho e voltou à estaca zero para fazer vestibular de geografia. Trancou a matrícula no terceiro período de administração em 2007 e já no início de 2008 começava vida nova na mesma universidade. Hoje, trabalha na área de cartografia e faz mestrado.

DEPENDÊNCIA Segundo a psicóloga clínica Alessia Maria Leone do Amaral, que trabalha com orientação profissional, a maior parte dos clientes atendidos são pessoas que já estão na faculdade, insatisfeitas e que pedem ajuda para encontrar um caminho. Ela aponta a imaturidade como o principal motivo para a desistência. “As pessoas hoje saem cada vez mais tarde da casa dos pais e ficam dependentes até mesmo dessa escolha, que é muito influenciada por familiares”, afirmou. Ela indica que o aluno procure ajuda logo que começar a sentir desconforto com o ambiente, disciplinas e colegas. “Quanto mais se prolonga esse sofrimento, mais tempo se perde. Não há um período ideal para sair, mas é bom buscar uma alternativa logo que sentir que aquilo não está adequado”, disse.

Alessia aconselha ainda que o estudante busque um profissional da área que está cursando, fique um dia com ele ou faça uma entrevista para entender como é o seu dia a dia, para ver se a realidade do mercado de trabalho se encaixa no que o futuro profissional pretende. Ela alerta que insistir na situação de sofrimento pode levar a uma insatisfação capaz de evoluir para depressão.

Fonte: Patricia Giudice

Está passando pela mesma situação? Muitas dúvidas, medos? 

Vamos conversar?! Entre em contato para conversarmos sobre o processo de orientação profissional.

Te espero – Jennyfer Gonçalves