Pais levam faixa com frase inusitada à formatura da filha

Maysa Ferreira, de Palmas (TO), publicou a foto da faixa em seu Facebook e se surpreendeu com a repercussão.

A jovem Maysa Ferreira, de Palmas (TO), se graduou em jornalismo e sua colação de grau ocorreu no último sábado 19, onde contou com o carinho de amigos, familiares e… uma ‘homenagem’ bastante divertida dos pais, que levaram uma faixa com os dizeres “não era o que nós queríamos, mas formou”.

Ela publicou a foto da faixa em seu Facebook e se surpreendeu com a repercussão. Ao E+ (Estadão), Maysa contou que já esperava uma faixa bem-humorada dos pais, mas não sabia qual seria a frase.

“Eu soube desde o ano passado, quando eles levaram a faixa ‘não fez mais que sua obrigação’ para minha irmã que se formou em nutrição. Eles me avisaram na época que eu teria faixa também”, disse.

Mas ela conta que a brincadeira tem um “fundinho de verdade”, já que os pais queriam que ela tivesse cursado direito.

“Disseram que o curso não tinha nada a ver comigo, que eu tenho o perfil da área jurídica. Mas eu sei que eles me apoiam e hoje reconhecem a profissão que escolhi, se orgulham sim da filha jornalista”, contou Maysa, que cursou jornalismo na Universidade Federal do Tocantins.

Formada, Maysa conta que está orgulhosa da escolha e que não se imagina fazendo outra coisa.

“O sonho é jornalismo de moda, quero fazer uma especialização na área. Mas, enquanto isso, quero ir trabalhando no jornalismo, em redação ou assessoria, na oportunidade que surgir”, comenta.

É comum a interferência dos pais em muitas escolhas profissionais. Mas nem sempre a escolha dos nossos pais é o que queremos seguir.  Mas você sabia que é possível fazer esta escolha de maneira mais tranquila e autônoma?

Meu nome é Jennyfer Gonçalves, e auxilio pessoas no processo de escolha profissional.

Fonte:

http://exame.abril.com.br/carreira/pais-levam-faixa-com-frase-inusitada-a-formatura-da-filha/

Créditos da imagem:

http://exame.abril.com.br/carreira/pais-levam-faixa-com-frase-inusitada-a-formatura-da-filha/

 

 

Desistência em universidades, mostra a difícil tarefa de escolher uma carreira

Especialistas alertam que poucos contam com a possibilidade de não gostar do curso escolhido e de ter de abandonar no meio do caminho um sonho muitas vezes cultivado por anos.

Especialistas alertam que poucos contam com a possibilidade de não gostar do curso escolhido e de ter de abandonar no meio do caminho um sonho muitas vezes cultivado por anos.

O geógrafo Bernardo Silva Araújo (foto), de 27 anos, passou por toda a expectativa que os alunos à espera das notas do Enem enfrentam hoje: a da conquista de uma vaga na maior universidade pública do estado. Na época, em 2006, a UFMG ainda tinha vestibular e ele optou, não muito confiante, pelo curso de administração. O problema começou já na escolha: “Foi mais ou menos fruto de uma indecisão. No ensino médio, gostava tanto de humanas quanto de exatas, daí optei por uma área interdisciplinar”. Não deu certo. Aprovado e matriculado, no fim do primeiro período as dúvidas ficaram evidentes. Bernardo não se imaginava um administrador de empresas, de terno, gravata, pasta, em escritórios. O ambiente também não o agradava. “Em um curso não importam simplesmente as matérias, mas o ambiente, os colegas, as pessoas que estão naquela área”, explicou.

Os sinais de que a administração não era seu destino continuaram no segundo semestre do curso. Todas as manhãs, Bernardo acordava de mau humor. Seguia para a faculdade como se carregasse um peso maior do que suportava. “Quando começou a ficar muito difícil ir às aulas, não me sentia muito motivado a aprender tudo aquilo, vi que estava errado e que era hora de mudar”, lembra. Foi quando o jovem parou para refletir sobre o que queria para o futuro. “Naquele momento, eu tinha noção do que era uma universidade e estava mais maduro para refletir”, disse. Perguntou a pessoas, conheceu disciplinas, pesquisou o mercado de trabalho e voltou à estaca zero para fazer vestibular de geografia. Trancou a matrícula no terceiro período de administração em 2007 e já no início de 2008 começava vida nova na mesma universidade. Hoje, trabalha na área de cartografia e faz mestrado.

DEPENDÊNCIA Segundo a psicóloga clínica Alessia Maria Leone do Amaral, que trabalha com orientação profissional, a maior parte dos clientes atendidos são pessoas que já estão na faculdade, insatisfeitas e que pedem ajuda para encontrar um caminho. Ela aponta a imaturidade como o principal motivo para a desistência. “As pessoas hoje saem cada vez mais tarde da casa dos pais e ficam dependentes até mesmo dessa escolha, que é muito influenciada por familiares”, afirmou. Ela indica que o aluno procure ajuda logo que começar a sentir desconforto com o ambiente, disciplinas e colegas. “Quanto mais se prolonga esse sofrimento, mais tempo se perde. Não há um período ideal para sair, mas é bom buscar uma alternativa logo que sentir que aquilo não está adequado”, disse.

Alessia aconselha ainda que o estudante busque um profissional da área que está cursando, fique um dia com ele ou faça uma entrevista para entender como é o seu dia a dia, para ver se a realidade do mercado de trabalho se encaixa no que o futuro profissional pretende. Ela alerta que insistir na situação de sofrimento pode levar a uma insatisfação capaz de evoluir para depressão.

Fonte: Patricia Giudice

Está passando pela mesma situação? Muitas dúvidas, medos? 

Vamos conversar?! Entre em contato para conversarmos sobre o processo de orientação profissional.

Te espero – Jennyfer Gonçalves