8 motivos para fazer sua faculdade valer a pena em 2018

Falar mal da faculdade é o novo falar mal do chefe. É post viralizando no Facebook. É convite de formatura com desabafo. Falar mal do chefe sempre foi um meme*, mesmo quando nem havia cheiro de internet. Pode ser a pessoa mais ‘de luz’ que você já conheceu, vai ter reclamação. Agora é a vez da faculdade. Tem dias ruins nessa saga de ser estudante de graduação? Ô se tem. O que não dá é pra igualar tudo e todos. Aí vão 8 bons motivos para fazer valer a pena:

1- Ache sua turma. Faça bons amigos. No bar ou no TCC. Pros dias bons e ruins. Eles vão pra além daqueles muros, você vai ver.

2- Conviva com gente diferente. Raça, credo, valores, jeito de pensar. Vale aproveitar a oportunidade para, realmente, se dar conta que o mundo não é igual à sua escola, seu bairro, sua família. E isso faz um bem danado

3- A prática não é mais importante que a teoria. O aprender só na prática não vai te ensinar tudo sobre o mundo. Leitura, complexa ou não, continua sendo fundamental. Conhecer o que outras pessoas já descobriram ou pensaram, antes de você, vai te livrar de cada uma lá na frente. Acredite!

4- Ser autodidata ou aprender tudo sozinho, sem a ajuda de ninguém, nem sempre é bom. Aproveita os grupos de estudo, a monitoria, os amigos. Não dá para saber tudo sobre tudo. Aprender com o outro é possível. Inclusive, de vez em quando, na sala de aula com o professor.

5- O mundo não é uma classe alta ou média. Nem todo mundo pode deixar o Enem para depois, viver um ano sabático ou fazer trabalho voluntário. Se você pode, ótimo, mas esse não é o caso de muita gente, então, a faculdade é sim um excelente caminho para romper com uma série de padrões e ampliar as possibilidades de trabalho. Confie!

6- As atividades extracurriculares podem ser um jeito incrível de se conhecer, de saber o que você gosta e o que faz bem. Essas são as primeiras perguntas de um processo seletivo. Pergunte aos seus colegas, professores, amigos. Aproveite os vários espaços de aprendizado para buscar essas respostas e desenvolver uma inteligência tão importante quanto a intelectual: a inteligência emocional. No dia a dia de trabalho ela vai ser a número 1. E se você já trabalha, mesmo que fora da área da sua graduação, essa pode ser uma oportunidade de aprendizado.

7- Amplie seu repertório. Se isso for possível na sua faculdade ou na sua rotina, vá assistir aulas ou curse uma disciplina em outra graduação. Sabe aquela sensação de ‘eu gosto de tanta coisa’? Explore na faculdade! Vá saber se você gosta mesmo ou se é curiosidade passageira.

8- Largar ou trancar a faculdade não, necessariamente, vai te curar de uma depressão, ansiedade ou pânico. É importante falarmos sobre isso. Esses são processos complexos e doenças graves que, na maioria das vezes, não tem uma só causa ou causador. As somas das experiências difíceis na faculdade possam, claro, ser um gatilho, mas é preciso procurar ajuda médica e psicológica e entender que não é a ausência da faculdade que cura.

A faculdade não é mesmo o único jeito de viver essa lista, mas ela é, sem dúvida, um desses jeitos. Vale aumentar esse número de motivos. Pergunta pra quem já se formou há algum tempo: do que você tem saudades? Mesmo não sendo do jeito que você sonhou, o que ficou dessa experiência? Dá sim para fazer valer a pena! Quais são os seus motivos?

*meme = informação que, facilmente, se multiplica.

Créditos da imagem: https://exame.abril.com.br/carreira/as-10-faculdades-que-mais-formam-vencedores-de-premio-nobel/

Fonte: Por Renata Magliocca, Consultora de Inovação da Cia de Talentos.

Não aguento mais!

“Entendo que a família, os amigos e os nossos avós estão na torcida para dar tudo certo, mas a cada vez que me perguntam qual curso vou prestar no vestibular?” A ansiedade toma conta e fico ainda mais angustiado.

Eu, sinceramente, não sei. Fico me perguntando:

– Para que será que eu sirvo?

– Que carreira paga melhor?

– Será que depois de formado acharei emprego nesta área?”

Que bom que você sabe que todos estão torcendo muito por você e que as perguntas expressam amor, mais do que qualquer coisa.

Veja se alguma das dicas abaixo funciona para você:

1) Para saber quais atividades você é reconhecido por fazer muito bem, você pode enviar uma pergunta aos seus amigos e pessoas mais próximas por WhatsApp: “quando precisa da minha ajuda, você quer contar comigo para fazer exatamente o quê?” Isso pode ajudar a perceber alguns talentos, pois se houver alguma identificação ou característica mais forte, ela aparecerá em mais de uma resposta.

Talvez seja mais ligado a área de humanas, exatas ou biológicas. Pode ter certeza que alguma dica virá.

2) Você também pode ler sobre diferentes carreiras, basta dar uma “googlada” e uma série de informações estarão à sua disposição.

3) Converse com seus professores, eles conhecem mais do que você sobre as oportunidades de mercado.

4) Procure por profissionais que exerçam alguma carreira com a qual você se identifica para validar se é isso mesmo o que quer.

Se puder, visite a faculdade que você está pensando cursar, procure alguém do curso e converse com ela, esclareça suas dúvidas. Aliás, muitas universidades promovem encontros antes do vestibular justamente para este fim.

Às vezes, fazer uma escolha pode ser difícil, mas é parte da vida. Depois você terá que optar um trabalho, talvez um intercâmbio, uma área mais específica e é isto. Estar bem informado ajuda muito a diminuir a ansiedade, então, mãos à obra.

Fonte:

http://www.grupociadetalentos.com.br/br/conteudo/nao-aguento-mais

Créditos da imagem:

https://www.thinglink.com/scene/707393563003977730

Será que escolhi errado?

“Escolhi um curso superior e não estou gostando de nada. Será que escolhi errado? Devo mudar de curso”?

Essa é a pergunta comum a muitos jovens que me procuram. Portanto, resolvi escrever esse artigo para, de alguma forma, tranquilizar aqueles que estão em vias de realizar suas escolhas ou ainda têm dúvidas a respeito.

Escolher um curso superior, entre tantos existentes hoje em dia não é tarefa muito fácil, mas é imprescindível quando se quer e pode continuar os estudos

E como fazer se o curso já foi escolhido e, chegando lá, você percebe que não era nada daquilo que você esperava?

Em primeiro lugar, não fique desesperado. Segundo dados das próprias universidades e de diversos profissionais da área de orientação profissional, cerca de 30% dos jovens desistem de um curso universitário no primeiro ou segundo ano, portanto você não está sozinho!

Desistir de um curso depois de iniciado é mais comum do que parece. Tomada a decisão, vale a pena investigar as causas. Por que o curso não agradou?

As disciplinas não o agradavam? Quais eram elas? Algumas vezes as disciplinas até são interessantes, mas o que não agrada é a perspectiva de atuação futura. Isso também vale a pena ser investigado. São vários os motivos que podem levar à desistência de uma carreira.

Entretanto, seja qual for o seu motivo, é muito importante lembrar que a escolha é PESSOAL, ou seja, ninguém pode fazê-la por você. Por vezes, num momento de dúvida, pais, amigos e parentes podem opinar e dar sugestões. Mas não esqueça: a escolha final é sua e de mais ninguém.

Grande parte dos desistentes aponta, como uma das razões por ter escolhido determinado curso, a tentativa de agradar aos pais.

Ter o apoio dos pais é importante, mas escolher uma carreira é projetar um futuro. É o primeiro grande passo da vida adulta e quem vai vivenciar essa escolha é você e não seus pais.

Muitas vezes, ao tentar agradar aos outros, desagradamos a nós mesmos e sofremos as consequências disso por muito tempo.

Portanto, se você tem interesse em algo que seus pais não acreditam ser interessante, argumente sua escolha, muna-se de informações, dados e discuta essa escolha abertamente, sem medo.

Lembre-se: escolhas implicam em perdas, mas são portas que abrimos para novos caminhos em nosso futuro.

 

Fonte:

http://www.mundovestibular.com.br/articles/1425/1/Sera-que-escolhi-errado/Paacutegina1.html

Créditos da imagem:

http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/imaturidade-leva-a-escolha-errada-dicc6w3ju31ywu30b4mseceoe

Desistência em universidades, mostra a difícil tarefa de escolher uma carreira

Especialistas alertam que poucos contam com a possibilidade de não gostar do curso escolhido e de ter de abandonar no meio do caminho um sonho muitas vezes cultivado por anos.

Especialistas alertam que poucos contam com a possibilidade de não gostar do curso escolhido e de ter de abandonar no meio do caminho um sonho muitas vezes cultivado por anos.

O geógrafo Bernardo Silva Araújo (foto), de 27 anos, passou por toda a expectativa que os alunos à espera das notas do Enem enfrentam hoje: a da conquista de uma vaga na maior universidade pública do estado. Na época, em 2006, a UFMG ainda tinha vestibular e ele optou, não muito confiante, pelo curso de administração. O problema começou já na escolha: “Foi mais ou menos fruto de uma indecisão. No ensino médio, gostava tanto de humanas quanto de exatas, daí optei por uma área interdisciplinar”. Não deu certo. Aprovado e matriculado, no fim do primeiro período as dúvidas ficaram evidentes. Bernardo não se imaginava um administrador de empresas, de terno, gravata, pasta, em escritórios. O ambiente também não o agradava. “Em um curso não importam simplesmente as matérias, mas o ambiente, os colegas, as pessoas que estão naquela área”, explicou.

Os sinais de que a administração não era seu destino continuaram no segundo semestre do curso. Todas as manhãs, Bernardo acordava de mau humor. Seguia para a faculdade como se carregasse um peso maior do que suportava. “Quando começou a ficar muito difícil ir às aulas, não me sentia muito motivado a aprender tudo aquilo, vi que estava errado e que era hora de mudar”, lembra. Foi quando o jovem parou para refletir sobre o que queria para o futuro. “Naquele momento, eu tinha noção do que era uma universidade e estava mais maduro para refletir”, disse. Perguntou a pessoas, conheceu disciplinas, pesquisou o mercado de trabalho e voltou à estaca zero para fazer vestibular de geografia. Trancou a matrícula no terceiro período de administração em 2007 e já no início de 2008 começava vida nova na mesma universidade. Hoje, trabalha na área de cartografia e faz mestrado.

DEPENDÊNCIA Segundo a psicóloga clínica Alessia Maria Leone do Amaral, que trabalha com orientação profissional, a maior parte dos clientes atendidos são pessoas que já estão na faculdade, insatisfeitas e que pedem ajuda para encontrar um caminho. Ela aponta a imaturidade como o principal motivo para a desistência. “As pessoas hoje saem cada vez mais tarde da casa dos pais e ficam dependentes até mesmo dessa escolha, que é muito influenciada por familiares”, afirmou. Ela indica que o aluno procure ajuda logo que começar a sentir desconforto com o ambiente, disciplinas e colegas. “Quanto mais se prolonga esse sofrimento, mais tempo se perde. Não há um período ideal para sair, mas é bom buscar uma alternativa logo que sentir que aquilo não está adequado”, disse.

Alessia aconselha ainda que o estudante busque um profissional da área que está cursando, fique um dia com ele ou faça uma entrevista para entender como é o seu dia a dia, para ver se a realidade do mercado de trabalho se encaixa no que o futuro profissional pretende. Ela alerta que insistir na situação de sofrimento pode levar a uma insatisfação capaz de evoluir para depressão.

Fonte: Patricia Giudice

Está passando pela mesma situação? Muitas dúvidas, medos? 

Vamos conversar?! Entre em contato para conversarmos sobre o processo de orientação profissional.

Te espero – Jennyfer Gonçalves

 

 

A orientação profissional na atualidade

Houve tempos em que a Orientação profissional resumia-se a testes vocacionais que definiam algumas profissões que o “testado” deveria atuar. No entanto, uma das problemáticas desse tipo de teste é que 50% das profissões que existem hoje é exercida no mesmo modelo que no passado. Dá para acreditar que o serviço feito hoje por donas de casa com a ajuda dos utensílios eletrônicos precisava de 33 escravos na Grécia antiga? Não há dúvidas que as mudanças tecnológicas constantes estão acelerando as mudanças no mercado de trabalho. Se pararmos para pensar rapidamente podemos lembrar de algumas profissões que foram extintas, como a datilógrafa (usei propositalmente no feminino pois era uma profissão exercida por mulheres em sua grande maioria), o leiteiro, o ferroviário, etc. Mas não há motivo para pânico geral pois novas profissões estão surgindo. Acredita-se que grande parte das atividades exercidas hoje nos países desenvolvidos não existia há 250 anos.

Ademais temos o movimento feminista que colocou a mulher no mercado de trabalho, pois antes ela não tinha muitas opções, tendo que ser dona de casa, professora ou secretária, pois se fosse outra coisa seria marginalizada. Essa liberdade pode ter um efeito devastador se não bem trabalhada. Hoje no Brasil existem mais de 350 cursos universitários e profissionalizantes, mas ainda 50% das matrículas são efetuadas em 6 cursos tradicionais: medicina, comunicação, letras, direito, pedagogia e engenharias, tendo como resultado uma evasão das universidades de 40%!

Mas diante de tantas opções, como fazer a escolha certa?
Uma atitude muito importante para a escolha profissional é fazer uma pesquisa de investigação da profissão. Visitar universidades, cursos e profissionais que atuem na área possibilita ter uma visão real e não imaginária em relação a uma profissão.

Outro item muito importante é o autoconhecimento. Avaliar seus próprios talentos, habilidades, gostos e suas identificações, procurando fazer algo onde se tenha uma facilidade natural. Colaborando com isso, o papel de um orientador profissional pode ser um investimento valioso na hora da decisão, mas a escolha continua tendo que ser feita de dentro do “testado” para fora, e não o contrário.

Fonte: Bia Mendonça.