Como Ajudar os Filhos na Escolha da Profissão

A fase pré-vestibular que antecede o momento da escolha da profissão do filho, costuma gerar nos pais uma certa apreensão no momento em que o filho precisa decidir o rumo de sua carreira. Muitos perdem o sono sem saber direito como agir e ajudar nessa situação tão inusitada na vida dos jovens.

Ser assertivo demais ou manter-se neutro podem ser atitudes igualmente prejudiciais nessa hora. Toda cautela é bem-vinda.

Para os adolescentes é certamente um momento de muito conflito, pois além de enfrentar as transformações desta fase (corporais, psicológicas e sociais), existe a decisão profissional a ser feita.

O atual contexto do mercado de trabalho, das empresas, e da sociedade, dentro de um mundo globalizado, dinâmico e mais competitivo, onde um bom diploma universitário por si só, não garante sucesso profissional, assim como um emprego promissor não assegura o futuro almejado, são fatores que devem ser levados em conta em um momento de escolha profissional.

Dentro deste cenário atual e ainda tendo o jovem, várias opções de cursos, o planejamento da carreira vem adquirindo grande importância, principalmente para os jovens em fase de escolha.

Todo processo de escolha profissional e planejamento da carreira deve necessariamente começar pelo autoconhecimento. Se o jovem não identifica bem seus interesses, motivações, valores, objetivos, suas potencialidades e limitações, não conseguirá fazer uma escolha profissional favorável.

Ajudar o jovem a identificar suas habilidades naturais, interesses, estimular a reflexão, são iniciativas importantes dos pais para estimular o autoconhecimento, bem como incentivar o jovem a buscar informações sobre as profissões e sobre o mercado de trabalho. Mas, é importante eles estarem atentos para o fato de que os filhos precisam se esforçar nessa missão. Eles devem apenas orientar e os jovens é que deverão ir à luta, pois o mercado de trabalho cobrará deles no futuro características de iniciativa e atitude.

De pai para filho:

Dicas de como se comportar no momento da escolha profissional dos filhos

  • Estimule a reflexão e a busca do autoconhecimento;
  • Procure não colocar sua expectativa de sucesso em cima dele;
  • Habilite-se para ouvir as angústias e interesses dele, que podem ser muito diferentes do seu neste momento;
  • Ajude o jovem a sair em busca de informações da profissão que escolheu no mercado, nas faculdades, mas não faça o serviço por ele, deixe que ele se esforce e apenas oriente;
  • Mantenha sempre aberto o diálogo. Esteja mais próximo e disponível possível;
  • Cuidado para não influenciar seu filho a abraçar uma profissão que você gostaria de ter seguido;
  • Certifique-se que ele fez de tudo para escolher o que realmente quer;
  • Esteja atento para que a escolha não esteja baseada apenas no prestígio e/ou retorno financeiro. A questão financeira é importante, mas é preciso levar em conta também outros valores; ele deve escolher algo que lhe proporcionará satisfação e realização profissional;
  • Se perceber que seu filho está com dificuldade para a escolha, o que é normal no contexto atual do mercado de trabalho indique o processo de orientação profissional para ajudá-lo.

Fonte:

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/como-ajudar-os-filhos-na-escolha-da-profissao/25082/

Créditos da imagem:

https://www.erasto.com.br/noticias/conheca-os-5-erros-que-os-pais-cometem-na-hora-de-ajudar-seus-filhos-na-escolha-profissional

 

Toques para montar o currículo em transição de carreira

4. Toques para montar o currículo em transição de carreira

Confira o que merece destaque no currículo de um profissional que decide mudar de carreira, de acordo com 3 especialistas.

Mudar de carreira. Esse pensamento certamente já pintou ou vai pintar em algum momento da trajetória profissional de muita gente. E junto com ele, uma série de dúvidas também.

E uma das principais é como adequar o currículo aos novos rumos profissionais e torná-lo atraente para o recrutador mesmo sem ter grandes experiências na área pretendida. EXAME.com pediu a 3 especialistas que dessem algumas dicas para quem está empreendendo uma mudança de carreira e vai montar o currículo:

1. Experiência associada à nova área

A experiência prévia geralmente é o calcanhar de Aquiles do profissional em transição de carreira. “Geralmente a gente aconselha que a transição se inicie dentro da empresa que o profissional já trabalha”, diz Paulo Moraes que é executive manager na área de finanças da Talenses. Isso porque montar um currículo sem absolutamente nenhuma vivência na área pretendida vai diminuir e muito as suas chances de conseguir a oportunidade.

Um caminho possível é tentar buscar na sua bagagem profissional aspectos que mostrem que você consegue agregar valor atuando nesta área. “É verificar onde se adequam as experiências que você tem nessa nova área de atuação”, diz Fernanda Corrêa, consultora do LAB SSJ.

Destaque atividades e projetos executados que estejam ligados, de alguma forma, com seu novo objetivo profissional. “O profissional pode colocar ações, cases em que participou fazendo associações com a área para qual ele quer migrar, colocar que está apto para implementar na nova área de atuação”, diz Luciano Braz, gerente de treinamento e desenvolvimento de pessoas do BNE (Banco Nacional de Empregos).

Alcançou resultados? Na medida do possível quantifique. “Assim ele mostra que consegue entender o impacto das ações que implementou”, diz Moraes.

2. Cursos relevantes para a área

Se para adquirir experiência você depende de uma oportunidade na nova área, para fazer cursos só é preciso o seu interesse. “Se a pessoa quer mudar precisa fazer uma preparação, pode não ter prática mais deve buscar cursos dentro daquela área para a qual quer migrar”, diz Braz.

Por isso, aposte formações complementares com foco na sua nova carreira e coloque no currículo. “Deve destacar tudo o que buscou que possa demonstrar o desenvolvimento de competências ligadas à nova carreira”, diz Fernanda.

3. Contato com o meio

De acordo com Luciano Braz, a participação em fóruns, eventos, encontros e workshops na área de atuação pretendida deve, sim, entrar no currículo. “O recrutador vai perceber que é um profissional antenado, uma pessoa que consegue se adaptar, que tem mente aberta e já é envolvido na área”, diz.

4. Objetividade continua valendo

O ponto chave de um currículo é a objetividade, explica Moraes. “Um currículo compacto é uma das coisas mais importantes assim como um resumo profissional bem elaborado”, explica o headhunter.

Ele lembra que geralmente em 2 ou 3 minutos é feita uma definição sobre o candidato, se ele tem atratividade ou não para aquela oportunidade. Por isso, todo cuidado é pouco para não deixar o documento muito longo.

Fonte:

http://exame.abril.com.br/carreira/4-toques-para-montar-o-curriculo-em-transicao-de-carreira/Por Camila Pati

Créditos da foto: Catho.com.br

Está repensando a sua carreira? Mas não sabe por onde começar? Vamos conversar!

Jennyfer Gonçalves Psicóloga – Atendimento para orientação e reorientação de carreira.

 

SENAC abre inscrições para cursos técnicos – totalmente gratuitos

Estão abertas as inscrições para os cursos técnicos a distância do Senac. São 12 diferentes opções nas áreas de comércio, design, gestão, informática, meio ambiente, segurança e turismo. O prazo segue até 14 de agosto de 2017.

Adequados às exigências do mundo profissional, os cursos técnicos do Senac EAD estão focados em proporcionar rápida inserção no mercado de trabalho, além de garantirem flexibilidade para que o aluno estude onde e quando quiser.

O diploma de Técnico de Ensino Médio tem validade nacional e é assegurado àqueles que realizarem a conclusão do curso técnico do Senac, assim como do Ensino Médio.

Acesse e confira:

http://www.sp.senac.br/jsp/default.jsp?newsID=a21516.htm&testeira=2153

Fonte:

http://www.sosempregos.net/2017/08/06/senac-abre-inscricoes-para-cursos-tecnicos-totalmente-gratuito/

Crédito da imagem:

http://www.pronatecmec.com.br/inscricoes-senac-2017/

 

A orientação profissional na atualidade

Houve tempos em que a Orientação profissional resumia-se a testes vocacionais que definiam algumas profissões que o “testado” deveria atuar. No entanto, uma das problemáticas desse tipo de teste é que 50% das profissões que existem hoje é exercida no mesmo modelo que no passado. Dá para acreditar que o serviço feito hoje por donas de casa com a ajuda dos utensílios eletrônicos precisava de 33 escravos na Grécia antiga? Não há dúvidas que as mudanças tecnológicas constantes estão acelerando as mudanças no mercado de trabalho. Se pararmos para pensar rapidamente podemos lembrar de algumas profissões que foram extintas, como a datilógrafa (usei propositalmente no feminino pois era uma profissão exercida por mulheres em sua grande maioria), o leiteiro, o ferroviário, etc. Mas não há motivo para pânico geral pois novas profissões estão surgindo. Acredita-se que grande parte das atividades exercidas hoje nos países desenvolvidos não existia há 250 anos.

Ademais temos o movimento feminista que colocou a mulher no mercado de trabalho, pois antes ela não tinha muitas opções, tendo que ser dona de casa, professora ou secretária, pois se fosse outra coisa seria marginalizada. Essa liberdade pode ter um efeito devastador se não bem trabalhada. Hoje no Brasil existem mais de 350 cursos universitários e profissionalizantes, mas ainda 50% das matrículas são efetuadas em 6 cursos tradicionais: medicina, comunicação, letras, direito, pedagogia e engenharias, tendo como resultado uma evasão das universidades de 40%!

Mas diante de tantas opções, como fazer a escolha certa?
Uma atitude muito importante para a escolha profissional é fazer uma pesquisa de investigação da profissão. Visitar universidades, cursos e profissionais que atuem na área possibilita ter uma visão real e não imaginária em relação a uma profissão.

Outro item muito importante é o autoconhecimento. Avaliar seus próprios talentos, habilidades, gostos e suas identificações, procurando fazer algo onde se tenha uma facilidade natural. Colaborando com isso, o papel de um orientador profissional pode ser um investimento valioso na hora da decisão, mas a escolha continua tendo que ser feita de dentro do “testado” para fora, e não o contrário.

Fonte: Bia Mendonça.