Como diferenciar insatisfações e identificar seus propósitos de carreira

É comum, naqueles momentos de estresse, comentarmos com os colegas de trabalho sobre como é chato fazer determinada tarefa ou até mesmo suportá-la. Quando isso acontece, as frases vão desde “é um saco fazer isso” até “que P$#@? de tarefa é essa que não tem nada a ver comigo?!”.

Seja sincero, você também já passou ou passa por isso, né? O fato é que essas situações podem trazer alguns impactos para nossa carreira, sejam eles positivos ou negativos, por isso temos que nos atentar para não cair na armadilha de dilemas como: “Poxa! Queria fazer o que eu amo” ou “Eu poderia fazer algo mais voltado para meu perfil”.

Pensando nessas situações incômodas, eu acho muito importante saber que nunca conseguiremos fazer 100% o que amamos. Eu amo dormir, por exemplo, mas mesmo que eu arrumasse um emprego que minha função fosse dormir, com certeza arrumar a cama seria uma das tarefas e eu não gostaria dela.

Fazer o que se ama envolve, na verdade, algo muito maior do que suas tarefas. Está bem mais ligado aos seus propósitos. São esses propósitos que devem se unir aos da empresa e, em conjunto, ambos crescem e realizam esse processo de troca em que a realização pessoal e profissional é atendida.

Vou tentar ilustrar isso de forma bem prática, vamos lá!

Exemplo:

Local de trabalho: Consultoria de R&S

Propósito pessoal: Quero impactar positivamente a vida das pessoas

Propósito da empresa: Oferecer aos jovens as melhores oportunidades do mercado de trabalho

Processo de troca: Impacto positivo na vida de milhares de jovens. É um match entre empresa e colaborador

Neste processo ambos os desejos são atendidos!

Agora, imagine que você é um lavrador e vive de frutos plantados e colhidos em suas terras. Esses frutos são tudo o que tem para sustentar você e sua família. Para colher seus frutos, é necessário que você lance suas sementes em terra fértil e cuide dela durante seu processo de transformação. Se não fizer isso, você apenas desperdiçará sementes e tempo e a consequência disso será nenhuma colheita.

A vida do lavrador da história acima é muito parecida com a nossa carreira. Podemos colocar nosso esforço, tempo e investimento em ação para nosso crescimento ou apenas reclamar e não alcançar ou conquistar nada.

Por isso, quando bater aquela bad no trabalho não procrastine, mas busque identificar o real motivo da insatisfação. Faça uma reflexão, analise seus históricos de desempenho em suas atividades e ligue todas essas coisas ao seu perfil profissional, propósitos de vida e carreira. Fazendo todas as análises e buscando informações, talvez você se sinta mais seguro em saber se sua insatisfação é relacionada à sua tarefa ou ao seu trabalho/cargo/área de atuação. Após essa reflexão, você sentirá mais confiança na sua tomada de decisão.

O ideal para todos é fazer bem o que se gosta de fazer!

Fonte:

http://www.grupociadetalentos.com.br/br/conteudo/como-diferenciar-insatisfacoes-e-identificar-seus-propositos-de-carreira

Créditos da Imagem:

https://youngwordpresscomsite.wordpress.com/2016/03/16/a-trajetoria-profissional-de-betina-testoni/

 

 

Você está desmotivado no trabalho? Aprenda a aprimorar sua visão de oportunidades

Se você está desmotivado em seu trabalho, confira essas dicas que podem te ajudar.

Começa a semana e você logo fica sem energia para ir trabalhar?

Não vê a hora de chegar o fim de semana?

Não gosta de sua rotina ou preferia estar fazendo outra coisa?

Trabalha só pelo salário, sem prazer?

Se você respondeu sim para duas ou mais perguntas acima, os sinais que você anda desmotivado com o trabalho são grandes.

Para não ter sua carreira prejudicada, é importante identificar as causas de sua desmotivação para que ela não te leve a problemas maiores como, baixa de produtividade, conflitos, estresse ou até mesmo a demissão.

Muitas vezes, costumamos criticar as condições de trabalho, do tipo:

– Estou cansado de fazer as mesmas coisas;

– Meu chefe não enxerga meu trabalho;

– A empresa não me dá oportunidades de crescimento;

– Não gosto de trabalhar com fulano e ele ainda continua lá;

Entre várias outras coisas que comumente acontecem.

Mas, na maioria das vezes, o controle disso não está em nossas mãos. Então, o que podemos fazer?

Aqui vão duas questões importantes:

Visão de oportunidade e inovação – enxergar o que pode ser feito de diferente e colocar em ação (já dizia Albert Einstein: “Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”)

Propósito – Se o seu trabalho atual não está alinhado com os seus propósitos para o futuro, é normal que seu interesse diminua. Mas dentro da empresa mesmo você pode encontrar oportunidades de melhoria, antes de tomar alguma decisão por impulso. Se o caso for mesmo de mudar de emprego ou fazer uma transição de carreira, essa decisão precisa ser muito bem planejada.

Dicas

Analise a sua situação no trabalho e veja o que é possível reverter com pequenas mudanças. Se você costuma achar que qualquer outro emprego é melhor do que o seu, você pode correr o risco de trocar de emprego e a desmotivação te perseguir.

  1. Busque oportunidades internas

Em todos os lugares existem oportunidades, elas estão espalhadas e muitas vezes vêm disfarçadas de problemas. Enxergar um desafio, uma oportunidade de aprender algo novo, de executar uma atividade diferente, de lidar com um problema desconhecido e instigante, e sair da zona de conforto: tudo isso faz bem e é necessário, pois além de sair da rotina, você ainda ganha aprendizado e mais destaque em sua área.

O segredo aqui é afiar a visão para enxergar essas oportunidades.

Que tal se candidatar para participar de um projeto que você acha interessante e pode contribuir? Ser mais participativo em reuniões? Conversar mais com a equipe para poder ajudar ou aprender algo novo?

  1. Resolva os conflitos (guardá-los só faz com que eles aumentem ou piorem)

Existem situações que ocorrem no ambiente de trabalho que vão se acumulando, e que se não forem resolvidas, vão desgastando. Aí a energia e a motivação vão embora, aos poucos. Resolver logo aquela pendência com o chefe; aquela situação que te deixou mal com o colega de trabalho; ou mesmo aquela sua ideia que fulano pode estar querendo te prejudicar: o que acha de uma boa conversa para resolver as pendências?

Funciona bem, e você verá como o clima melhora e a energia volta bem melhor.

  1. Peça feedback e alinhe as expectativas com seu chefe e equipe de trabalho

Nem todas as pessoas estão acostumadas a informar quando você acerta ou erra. Saber que está no caminho certo, conhecer exatamente o que a empresa espera de você e se você está atendendo às expectativas ou não é extremamente importante para a evolução na carreira. O desconhecimento desses fatos geram conflitos, desmotivação, estresse e baixa produtividade. Aproveite o momento para conversar com seu chefe sobre seu trabalho, sobre o que pode ser melhorado, e a partir daí ter novas perspectivas sobre seu desempenho.

Quem está ocupado reclamando não enxerga as oportunidades.

Se o seu lado “crítico reclamão” insistir em te rodear, jogue-o para o canto e comece a enxergar as oportunidades que estão a sua volta. Muita gente não as vê, então se você afiar sua visão para enxergá-las, começará a ter resultados diferentes e muito mais motivação.

Nós somos responsáveis pelas mudanças que queremos!

Mãos a obra!

 

Fonte:

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/voce-esta-desmotivado-no-trabalho-aprenda-a-aprimorar-sua-visao-de-oportunidades/106988/

Créditos da Imagem:

http://www.medicaldaily.com/bad-day-work-can-come-good-news-employees-benefit-negative-emotions-299244

A era da gestão por propósito

O primeiro passo para atender a este novo modelo de gestão no mercado de trabalho é definir o propósito.

A história do trabalho consiste em uma série de movimentos e rupturas. Atualmente uma nova ruptura começa a se estabelecer, resultado do número crescente de profissionais que atingem o auge corporativo, mas sentem um vazio. Mesmo no emprego dos sonhos, eles se perguntam: para que tudo isso? Gente boa, engajada e capaz é fundamental para ajudar a empresa a crescer. Mas quem são? O que as faz ficar? Nesse contexto de questionamentos entra em cena a Gestão por Propósito.

Para atuar com sucesso com esse modelo

O primeiro passo para atender a este novo modelo de gestão no mercado de trabalho é definir o propósito.  Há casos onde os significados são mais difíceis de se revelar. Se o médico salva vidas e o professor prepara cidadãos, o que faz um pedreiro que constrói uma Catedral? Assenta tijolos? Constrói um prédio? Ou colabora com a fé no mundo?

Compartilhar o propósito é o segundo passo. Nessa fase toda a organização deve ser informada e ter espaço para questionar e contribuir. Até o óbvio precisa ser dito, pois encontrar significado naquilo que parecia inóspito é mobilizador. O terceiro ponto importante é cultivar os propósitos.  Planta que fica sem água padece. Por isso compartilhar histórias e as boas experiências – antigas e novas – colabora para a perenidade desse modelo de gestão inspirador.

Cada projeto, iniciativa ou mudança de rumo precisa ganhar um capítulo específico de discussão de propósito. Faz-se necessário olhar o quanto estes contribuem para o propósito identificado pela organização, mostrando a concepção de unidade. Além da conexão com o macro, existem casos de frentes de trabalho com um significado por si só. Ele também precisa ser compartilhado. Assim cada um sabe da relevância daquilo que realiza, indo além do simples bater meta.

Sem um desempenho positivo, do ponto de vista financeiro, dos clientes, dos processos internos e equipe, inexiste negócio. Entretanto, com um significado maior, profissionais permanecem firmes mesmo nos momentos de crise. Cada um que se identifica com o propósito dá o algo a mais.

Mas, também pode acontecer de alguns não se identificarem com os propósitos compartilhados.  Esses indivíduos, que ficam no meio do caminho, devem ser incentivados a procurar o seu propósito em outro lugar. Passar a existência, ou parte dela, onde nada faz sentido, é desperdício de talento e de energia.

 

*Este artigo é de autoria de Maria Candida Baumer de Azevedo, diretora da consultoria People & Results, e não representa necessariamente a opinião da revista.

Fonte:

http://exame.abril.com.br/negocios/a-era-da-gestao-por-proposito/

Créditos da Imagem:

https://viverdeblog.com/proposito/

O seu trabalho faz sentido pra você?

O que vem à sua mente quando ouve alguém dizer que boa parte da nossa felicidade e do nosso sentimento de realização pessoal advém da nossa dedicação a um trabalho significativo?

Passei a maior parte desta vida considerando que um trabalho significativo seria algo como salvar vidas em uma missão na África, trabalhar no Médico Sem Fronteiras, ser um missionário religioso, ser bombeiro, um educador influente, um artista engajado ou um empreendedor social, por exemplo.

No entanto, a contragosto, na luta pelo próprio sustento, prestei um concurso aos vinte anos de idade, fui chamado para ocupar a vaga dois anos depois, e por exatos trinta e um anos trabalhei em uma das maiores instituições financeiras do Brasil.

Metade deste período eu passei brigando contra a ideia de permanecer bancário.

Eu vinha de família simples, muito amorosa e colaborativa, de pessoas que se apoiavam mutuamente que se visitavam uns aos outros, que se abraçavam frequentemente, que demonstravam sua alma italiana nas frequentes expressões de afeto e de congraçamento, valorizando os relacionamentos. Aos quinze anos entrei para um grupo de jovens idealistas, onde pude juntar algumas de minhas paixões: o estudo filosófico, as atividades de promoção social, a amizade desinteressada e a arte, principalmente a música e o teatro. E assim eu achei que poderia mudar o mundo: amor, arte, filosofia, religião, ação social.

Portanto, entrar em um banco, trabalhar com números, índices, indicadores financeiros, gráficos, títulos de capitalização, aplicações financeiras, duplicatas, cobranças, juros, vendas e mais vendas, num ambiente fechado e com pouco espaço para o exercício da criatividade, me parecia uma espécie de reducionismo no universo dos meus sonhos de juventude.

Somente com a maturidade eu fui compreendendo que a Vida tem de fato caminhos diversos para nos ensinar o que precisamos aprender.

Revendo esta minha trajetória, com o devido distanciamento e com a clareza que se reflete também em vários fios de cabelo branco, percebe fases distintas nesta busca pelo sentido em meu trabalho.

Inicialmente, como acontece com muitos de nós, a recompensa financeira compensou a falta de sintonia com a natureza das atividades que eu exercia. Eu agora podia ajudar meus pais e minhas irmãs, o que me dava uma satisfação interna muito grande.

Passada esta fase, chegou a minha vez de me estabelecer, montar casa, casar, ter filhos e, novamente, o lado financeiro foi o contraponto à falta de encantamento com o que eu fazia.

Ainda assim, eu não me conformava (a psicologia positiva nos explica que a recompensa financeira tem seus limites em nosso índice de bem-estar subjetivo). A todo o momento pensava que precisava perseguir e conquistar um trabalho que fosse de fato significativo para mim. Poucos sabem, mas cheguei a formalizar meu pedido de demissão por três vezes. Mas em todas elas tive gestores sensíveis que me orientaram a pensar mais um pouco e acabei ficando.

Foi na terceira tentativa que eu cheguei ao ponto da virada. Eu já tinha quase quinze anos de banco e então me dei conta de que, com três filhos e vários compromissos, não tinha mais direito a atitudes impensadas. Resolvi que faria aquilo dar certo e me propus a mudar minha forma de ver as coisas. E foi aí que elas começaram a mudar.

E por que estou contando tudo isso?

Porque hoje, em minhas palestras e treinamentos, quando eu falo da importância do trabalho significativo, do sentido da vida, de nos dedicarmos a uma causa que faça sentido para nós, eu tomo o cuidado de deixar claro que, embora seja uma ideia fascinante e realmente muito legal, nem sempre haverá condições de transformarmos nossas paixões em nossa profissão, mas sempre teremos a liberdade última, como diria Viktor Frankl, de dar uma resposta pessoal à realidade que enfrentamos, buscando encontrar e imprimir sentido ao que fazemos, aplicando para isso nossas forças de caráter, nossas virtudes, nossos talentos e tudo aquilo que representa nossa singularidade.

Lembrei-me deste relato pessoal ao ler um texto da escritora, pesquisadora e professora Brené Brow, que diz assim em seu livro A Arte da Imperfeição: “Não há nada que diga que você deve largar seu trabalho principal para cultivar um trabalho significativo. Também não há nada que diga que seu trabalho principal não seja significativo, talvez você apenas nunca tenha pensado nele desta forma” (grifos meus).

Se você pode ter o trabalho dos seus sonhos, ótimo! Mas se hoje a sua ocupação principal não é o que você sonhou, eu sugiro o seguinte, por experiência própria e com base em meus estudos:

– Analisem serena e objetivamente quais as suas possibilidades. Uma boa dose de meditação conversa com especialistas e pessoas mais experientes, o apoio de um orientador profissional ou coach – tudo isso pode ajudar a estudar alternativas reais e planejadas para ir à direção do seu objetivo, ainda que você tenha que manter seu trabalho atual por um tempo, como forma de “financiar” seu projeto.

– Se houver chances de mudança para algo mais coerente com o que você considera significativo, aja nesta direção. Transformar ideias em ação ajuda a avaliar se aquele sonho é concretizável e se você realmente quer o que pensa desejar.

– Se não houver como mudar a situação externa, siga a recomendação de Viktor Frankl e mude a sua forma de lidar com ela. Foi o que eu fiz. E ainda hoje me admiro quando relembro e constato que esta simples mudança de disposição mental disparou vários gatilhos que tornaram as coisas bem mais agradáveis para mim.

 

– Em ambas a possibilidade cultive sonhos paralelos em projetos pessoais mais aderentes ao que você considera um trabalho significativo, seja atuando no seio de sua própria família, seja em sua comunidade, seja em seu grupo religioso, seja em trabalhos voluntários, etc.

Mas não desista!

Como pessoas, nós ainda estamos aprendendo a arte do autoconhecimento e estamos longe de conhecer profundamente nossos talentos. Poucos conseguem de fato cultivar intencionalmente suas potencialidades e compartilhá-las de maneira plena com o mundo – o que lhes proporcionaria um considerável upgrade em seu nível de bem-estar subjetivo.

Sabemos pouco sobre nossas próprias virtudes e forças de caráter, por exemplo, mas já existem até mesmo estudos científicos sobre o assunto.

Por outro lado, nossa sociedade ainda não está pronta para reconhecer a importância de outros modelos de trabalho e de realização humana, ainda muito presa a um sistema que somente replica modelos que servem a um sistema que explora o ser humano apenas como um “recurso”, um meio para obter resultados e produzir riqueza, nem sempre de forma ética, nem sempre de modo sustentável.

E se você quer saber o fim daquela história real, eu parei de reclamar tanto e, paralelamente às atribuições inerentes ao meu cargo, para além de minhas obrigações, passei a proferir palestras e organizar pequenos treinamentos para os meus colegas de trabalho, contando com o apoio da minha gestora de então, a Célia – a quem serei eternamente grato.

Concomitantemente, motivado por esta nova perspectiva, comecei a dar treinamentos em outras empresas da minha região. Lá, como no banco, utilizei meus conhecimentos de trabalho com equipes, fotografia, teatro e música nas ações educacionais, que ampliaram minha rede de contatos na empresa, o que acabou, por diversos caminhos, me ajudando a me tornar também um gestor.

E como gestor aprendeu que, não importa se é um grupo de teatro, o time de um banco, uma banda de música ou uma equipe da bolsa de valores – no final, trata-se sempre de lidar com gente. E para mim foi gratificante encontrar sentido em contribuir para o desenvolvimento destas pessoas, acolhê-las em sua multifacetada dimensão humana e construir junto delas um ambiente agradável de trabalho, buscando resultados sustentáveis, ao mesmo tempo em que eu aprendia e também me desenvolvia com elas.

Hoje posso me dar ao luxo de me dedicar apenas a projetos que eu considero significativos, mas foi preciso saber lidar com a realidade que eu não havia sonhado para poder transformar o que eu havia sonhado em realidade.

Faz sentido pra você? Vamos conversar!

Jennyfer Gonçalves

 Fonte:

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/o-seu-trabalho-faz-sentido-pra-voce/105712/ Por César Augusto Tulio Tucci

Créditos da imagem:

https://vripmaster.com/pt/6982-find-good-reasons-to-quit-your-job.html

 

Transição de carreira: por onde começar?

Não importa a sua idade, seu cargo ou posição hierárquica. Se encarar a segunda-feira é sinônimo de desânimo e abatimento, talvez seja o momento propício para repensar sua carreira e começar a levar a sério os planos de uma mudança de profissão.

Não importa a sua idade, seu cargo ou posição hierárquica. Se encarar a segunda-feira é sinônimo de desânimo e abatimento, talvez seja o momento propício para repensar sua carreira e começar a levar a sério os planos de uma mudança de profissão.

Estabelecer uma carreira que desde o seu início é baseada exclusivamente naquilo que traz satisfação e no exercício das melhores competências e habilidades ainda não é privilégio de todos. Muitas pessoas ainda esbarram na questão tempo para investimento em formação, escassez de recursos financeiros e, o maior dificultador, a falta de autoconhecimento. As escolhas profissionais podem não ter atendido as próprias expectativas por medo e inseguranças que a ausência do entendimento de si mesmo pode causar. Neste contexto, saber e acreditar que nunca é tarde para mudar e optar por algo que faça realmente sentido é imprescindível.

Mas por onde começar?

Antes de qualquer coisa, é necessário iniciar um processo de auto investigação profundo. Se você corre quando o assunto é autoconhecimento, sinto informá-lo, mas não há outra forma de estabelecer uma carreira cujo alicerce seja seu propósito de vida que não siga por esse caminho. Perguntar-se quais as suas principais aptidões e como você pode colocá-las em prática, conhecendo mais daquilo que faz bem e gosta de fazer é uma boa pedida. Lembre-se que este caminho pode passar também por trabalhos que não sejam remunerados, mas que lhe ofereçam a oportunidade de experimentar fazer algo que lhe motive e inspire. Esta é uma fase de experimentação e você precisa se permitir vivenciar ao máximo situações que estejam vinculadas a algo que você faria com prazer, até de graça se fosse preciso.

E se você já tem uma noção de qual área quer se desenvolver, então é hora de investir em colocar seus planos no papel, detalhando-os passo a passo. A partir deste ponto, traçar objetivos que estejam alinhados ao que lhe traz satisfação é um caminho que exige persistência e superação de medos e monstros internos. Dá trabalho, mas quem já passou garante que é uma jornada de crescimento e fortalecimento internos muito grande. Escrever suas intenções e propósito minuciosamente lhe dará uma visão geral do todo e uma noção do que será preciso para chegar lá.

Durante o desenvolvimento do plano, pesquise e aprenda tudo o que puder sobre sua nova carreira, monte cenários, faça inserções em campo, dialogue com profissionais que já atuem na área, participe de grupos que troquem conhecimento específico sobre ela. Não tenha medo nem vergonha de aprender cada vez mais, para que possa fazer uma transição com maior segurança e certeza. Para que uma tomada de decisão seja bem feita é fundamental que venha acompanhada de um bom planejamento e não ocorra da noite para o dia. E acima de tudo: esteja aberto ao novo. A dinâmica e o novo contexto que o mercado atual encontra-se oferecem um mar de possibilidades, com novas relações de trabalho e diferentes maneiras, rápidas e interativas de apresentar seu conhecimento e know how. O trabalho dos seus sonhos pode ainda nem existir, e você, com sua imaginação e criatividade, criá-lo. Por que não?

Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/transicao-de-carreira-por-onde-comecar/103493/ Por Semadar Marques

Não sabe por onde começar? Entre em contato, vamos conversar!

Estou te esperando.

Jennyfer