Importância da escolha profissional e o impacto gerado na sociedade.

O artigo em estudo propõe analisar o impacto provocado na sociedade diante da escolha profissional, baseando-se em pesquisas com alunos e professores universitários. Com base nos relatos dos entrevistados a responsabilidade do impacto na sociedade diante da escolha profissional está na forma que é tomada essa decisão, podendo ser positivo, negativo ou simplesmente não obter abalo relevante.

Todos os anos, realizam-se os concursos e vestibulares por todo o país. Para muitos estudantes este é o momento de escolher a carreira que será exercida durante a vida ou até determinado momento. Diante de pesquisas foi notado grande numero de jovens que recebem influência direta dos pais, amigos ou escolhem o que está mais próximo ou que aparentemente lhe trará maior retorno financeiro e não por vocação própria na escolha de uma profissão. Há um alto numero de acadêmicos universitários que cursam a segunda opção, que por vezes não tem nada haver com a vocação do mesmo, muitos concluem mesmo não tendo se identificado com aquela profissão.

Contudo estão ali na esperança de se identificar com aquela área, ou esperando oportunidade de fazer o curso desejado. A escolha profissional tem haver com o sentindo de satisfação, fazer aquilo que tem prazer na construção de uma carreira, infelizmente grandes partes das escolhas se respaldam na estabilidade financeira, contudo uma carreira baseada na estabilidade não significa que trará satisfação.  O impactado na sociedade diante da importância da escolha profissional pode ter abalo negativo, positivo ou simplesmente nenhum.

DESENVOLVIMENTO

A escolha profissional é somente o inicio, vários caminhos podem surgir durante a faculdade e o mercado de trabalho exige muitas vezes adaptações na carreira, neste caso, as pós-graduações e especializações podem entrar como uma mudança no rumo da carreira. É preciso deixar claro que um bom profissional não é aquele que tem as melhores notas na vida acadêmica. Mas aquele que consegue impactar a sociedade a quem presta serviço de forma positiva. Hoje, a importância da escolha profissional deve ter em mente que ao sair da faculdade vai encontrar muitos obstáculos a sua volta, não só a dificuldade de emprego como também a decepção da profissão escolhida não ser a dos sonhos. A escolha profissional pode acarretar impactos na sociedade trazendo tanto desconforto, insatisfação, frustração além de uma sociedade desorganizada e cheia de conflitos ou contrario disso.

Segundo Dias e Soares (2007), a escolha profissional faz parte de um projeto, profissional que implica pensar o futuro, construir um cenário de realizações de interesses e desejos e que deve se estabelecer a partir do autoconhecimento.

A dimensão da importância da escolha profissional deve tá relacionado com a perspectiva de continuidade da carreira. Porém muitos escolhem suas carreiras não pensando que elas serão firmadas após o período acadêmico. Muitos fatores indicam possibilidade de risco ao se pensar sobre o futuro profissional. Em pesquisa realizada 99,8% dos entrevistados disseram que o impactado que a escolha profissional vai acarretar na sociedade é do individuo tomador de decisão.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A escolha correta da profissão pode ser mais simples do que se imagina. O primeiro passo é conhecer qual é o seu perfil comportamental, é importante saber quais são suas identificações. É fato que com trabalho árduo e muita dedicação todos podem ser bem sucedidos, mas todos possuem identificações distintas que podem ajudar na escolha da carreira.

Se questionar se é comunicativo, se tem o perfil de liderança, se possui facilidade de relacionamento e, principalmente, se sabe ouvir. Os testes vocacionais não fazem milagres. Os resultados podem ser apenas indicação de um norte, mas ainda assim são inúmeras as opções de cursos. Um grande equívoco é acreditar que cursar uma faculdade, por sim só, vai garantir emprego e assegurar o sucesso profissional.

A universidade pode abrir portas na carreira, mas vale lembrar que para os especialistas, o sucesso em uma profissão depende parte de conhecimento e parte de atitude. O mais importante na escolha é ter afinidade com a escolha profissional.

Por isso é de suma importância que, ao escolher uma profissão o estudante avalie antes de fazer um vestibular a sua escolha para que no futuro não venha se arrepender e, não tendo com voltar atrás, execute a sua profissão de forma errônea criando assim impacto negativo em uma sociedade com falta de profissionais de excelência.

Vamos refletir sobre as suas identificações?

Jennyfer Gonçalves

Fonte:

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/importancia-da-escolha-profissional-e-o-impacto-gerado-na-sociedade/105051/

Créditos da imagem:

http://www.monicadonettoguedes.com.br/educacao/quando-escolhas-acontecem.html

 

O seu trabalho faz sentido pra você?

O que vem à sua mente quando ouve alguém dizer que boa parte da nossa felicidade e do nosso sentimento de realização pessoal advém da nossa dedicação a um trabalho significativo?

Passei a maior parte desta vida considerando que um trabalho significativo seria algo como salvar vidas em uma missão na África, trabalhar no Médico Sem Fronteiras, ser um missionário religioso, ser bombeiro, um educador influente, um artista engajado ou um empreendedor social, por exemplo.

No entanto, a contragosto, na luta pelo próprio sustento, prestei um concurso aos vinte anos de idade, fui chamado para ocupar a vaga dois anos depois, e por exatos trinta e um anos trabalhei em uma das maiores instituições financeiras do Brasil.

Metade deste período eu passei brigando contra a ideia de permanecer bancário.

Eu vinha de família simples, muito amorosa e colaborativa, de pessoas que se apoiavam mutuamente que se visitavam uns aos outros, que se abraçavam frequentemente, que demonstravam sua alma italiana nas frequentes expressões de afeto e de congraçamento, valorizando os relacionamentos. Aos quinze anos entrei para um grupo de jovens idealistas, onde pude juntar algumas de minhas paixões: o estudo filosófico, as atividades de promoção social, a amizade desinteressada e a arte, principalmente a música e o teatro. E assim eu achei que poderia mudar o mundo: amor, arte, filosofia, religião, ação social.

Portanto, entrar em um banco, trabalhar com números, índices, indicadores financeiros, gráficos, títulos de capitalização, aplicações financeiras, duplicatas, cobranças, juros, vendas e mais vendas, num ambiente fechado e com pouco espaço para o exercício da criatividade, me parecia uma espécie de reducionismo no universo dos meus sonhos de juventude.

Somente com a maturidade eu fui compreendendo que a Vida tem de fato caminhos diversos para nos ensinar o que precisamos aprender.

Revendo esta minha trajetória, com o devido distanciamento e com a clareza que se reflete também em vários fios de cabelo branco, percebe fases distintas nesta busca pelo sentido em meu trabalho.

Inicialmente, como acontece com muitos de nós, a recompensa financeira compensou a falta de sintonia com a natureza das atividades que eu exercia. Eu agora podia ajudar meus pais e minhas irmãs, o que me dava uma satisfação interna muito grande.

Passada esta fase, chegou a minha vez de me estabelecer, montar casa, casar, ter filhos e, novamente, o lado financeiro foi o contraponto à falta de encantamento com o que eu fazia.

Ainda assim, eu não me conformava (a psicologia positiva nos explica que a recompensa financeira tem seus limites em nosso índice de bem-estar subjetivo). A todo o momento pensava que precisava perseguir e conquistar um trabalho que fosse de fato significativo para mim. Poucos sabem, mas cheguei a formalizar meu pedido de demissão por três vezes. Mas em todas elas tive gestores sensíveis que me orientaram a pensar mais um pouco e acabei ficando.

Foi na terceira tentativa que eu cheguei ao ponto da virada. Eu já tinha quase quinze anos de banco e então me dei conta de que, com três filhos e vários compromissos, não tinha mais direito a atitudes impensadas. Resolvi que faria aquilo dar certo e me propus a mudar minha forma de ver as coisas. E foi aí que elas começaram a mudar.

E por que estou contando tudo isso?

Porque hoje, em minhas palestras e treinamentos, quando eu falo da importância do trabalho significativo, do sentido da vida, de nos dedicarmos a uma causa que faça sentido para nós, eu tomo o cuidado de deixar claro que, embora seja uma ideia fascinante e realmente muito legal, nem sempre haverá condições de transformarmos nossas paixões em nossa profissão, mas sempre teremos a liberdade última, como diria Viktor Frankl, de dar uma resposta pessoal à realidade que enfrentamos, buscando encontrar e imprimir sentido ao que fazemos, aplicando para isso nossas forças de caráter, nossas virtudes, nossos talentos e tudo aquilo que representa nossa singularidade.

Lembrei-me deste relato pessoal ao ler um texto da escritora, pesquisadora e professora Brené Brow, que diz assim em seu livro A Arte da Imperfeição: “Não há nada que diga que você deve largar seu trabalho principal para cultivar um trabalho significativo. Também não há nada que diga que seu trabalho principal não seja significativo, talvez você apenas nunca tenha pensado nele desta forma” (grifos meus).

Se você pode ter o trabalho dos seus sonhos, ótimo! Mas se hoje a sua ocupação principal não é o que você sonhou, eu sugiro o seguinte, por experiência própria e com base em meus estudos:

– Analisem serena e objetivamente quais as suas possibilidades. Uma boa dose de meditação conversa com especialistas e pessoas mais experientes, o apoio de um orientador profissional ou coach – tudo isso pode ajudar a estudar alternativas reais e planejadas para ir à direção do seu objetivo, ainda que você tenha que manter seu trabalho atual por um tempo, como forma de “financiar” seu projeto.

– Se houver chances de mudança para algo mais coerente com o que você considera significativo, aja nesta direção. Transformar ideias em ação ajuda a avaliar se aquele sonho é concretizável e se você realmente quer o que pensa desejar.

– Se não houver como mudar a situação externa, siga a recomendação de Viktor Frankl e mude a sua forma de lidar com ela. Foi o que eu fiz. E ainda hoje me admiro quando relembro e constato que esta simples mudança de disposição mental disparou vários gatilhos que tornaram as coisas bem mais agradáveis para mim.

 

– Em ambas a possibilidade cultive sonhos paralelos em projetos pessoais mais aderentes ao que você considera um trabalho significativo, seja atuando no seio de sua própria família, seja em sua comunidade, seja em seu grupo religioso, seja em trabalhos voluntários, etc.

Mas não desista!

Como pessoas, nós ainda estamos aprendendo a arte do autoconhecimento e estamos longe de conhecer profundamente nossos talentos. Poucos conseguem de fato cultivar intencionalmente suas potencialidades e compartilhá-las de maneira plena com o mundo – o que lhes proporcionaria um considerável upgrade em seu nível de bem-estar subjetivo.

Sabemos pouco sobre nossas próprias virtudes e forças de caráter, por exemplo, mas já existem até mesmo estudos científicos sobre o assunto.

Por outro lado, nossa sociedade ainda não está pronta para reconhecer a importância de outros modelos de trabalho e de realização humana, ainda muito presa a um sistema que somente replica modelos que servem a um sistema que explora o ser humano apenas como um “recurso”, um meio para obter resultados e produzir riqueza, nem sempre de forma ética, nem sempre de modo sustentável.

E se você quer saber o fim daquela história real, eu parei de reclamar tanto e, paralelamente às atribuições inerentes ao meu cargo, para além de minhas obrigações, passei a proferir palestras e organizar pequenos treinamentos para os meus colegas de trabalho, contando com o apoio da minha gestora de então, a Célia – a quem serei eternamente grato.

Concomitantemente, motivado por esta nova perspectiva, comecei a dar treinamentos em outras empresas da minha região. Lá, como no banco, utilizei meus conhecimentos de trabalho com equipes, fotografia, teatro e música nas ações educacionais, que ampliaram minha rede de contatos na empresa, o que acabou, por diversos caminhos, me ajudando a me tornar também um gestor.

E como gestor aprendeu que, não importa se é um grupo de teatro, o time de um banco, uma banda de música ou uma equipe da bolsa de valores – no final, trata-se sempre de lidar com gente. E para mim foi gratificante encontrar sentido em contribuir para o desenvolvimento destas pessoas, acolhê-las em sua multifacetada dimensão humana e construir junto delas um ambiente agradável de trabalho, buscando resultados sustentáveis, ao mesmo tempo em que eu aprendia e também me desenvolvia com elas.

Hoje posso me dar ao luxo de me dedicar apenas a projetos que eu considero significativos, mas foi preciso saber lidar com a realidade que eu não havia sonhado para poder transformar o que eu havia sonhado em realidade.

Faz sentido pra você? Vamos conversar!

Jennyfer Gonçalves

 Fonte:

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/o-seu-trabalho-faz-sentido-pra-voce/105712/ Por César Augusto Tulio Tucci

Créditos da imagem:

https://vripmaster.com/pt/6982-find-good-reasons-to-quit-your-job.html

 

Enem no Divã: cursinho ou intercâmbio após o ensino médio?

A série Enem no Divã destaca quando vale a pena fazer cursinho ou intercâmbio após o ensino médio. Veja ilustração exclusiva e recomendações dos especialistas

Qual é a melhor opção: fazer cursinho ou intercâmbio após o ensino médio? Os especialistas convidados da série ilustrativa Enem no Divã, da Universia Brasil, explicam o dilema e ajudam os jovens a fazer uma escolha consciente. Confira:

Maria da Conceição Coropos Uvaldo (psicóloga e coordenadora da orientação profissional da USP)

“O intercâmbio não faz com que a pessoa pesquise mais para chegar a uma decisão. Serve para amadurecer, descansar, mas não para ajudar na escolha profissional. Já o cursinho serve para você aprender mais, mas não é ele que possibilitará que você pense nessas coisas. No entanto, pode ser um tempo bom para você amadurecer e pensar mais na escolha profissional, fazendo mais pesquisas. Geralmente os cursinhos nem se preocupam com isso, porque querem que a pessoa entre na faculdade. Eles não estão lá para ajudar a escolher uma carreira. Você pode procurar orientadores profissionais, faculdades de psicologia da região, que possam ter atendimento gratuito ou dar referência de bons lugares para fazer o trabalho. A ideia é que você use o tempo para o autoconhecimento e para busca da carreira profissional. Não vai acontecer naturalmente, exige um trabalho de você correr atrás. Ninguém fará isso por você”.

Antonio Carlos Amador Pereira (psicólogo e professor da PUC-SP)

“O cursinho não foi criado para isso, mas sim para as pessoas suprirem lacunas do Ensino Médio e se prepararem para o Enem e vestibular. O intercâmbio é uma coisa interessante, mas varia de pessoa para pessoa. Eu não poria isso como uma solução possível. Às vezes, se você não está certo sobre o que quer fazer é melhor dar um tempo, fazer outra coisa. Pesquisar sobre as carreiras é uma boa ideia. Às vezes, o próprio jovem não se dá esse tempo, chega ao primeiro ou segundo ano do curso de graduação, fica em dúvida e muda”.

Está cheio de dúvidas? Entre em contato, vamos conversar!

Jennyfer Gonçalves

Fonte:

http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2015/09/17/1131353/enem-diva-cursinho-intercambio-apos-ensino-medio.html

Créditos da imagem:

http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2015/09/17/1131353/enem-diva-cursinho-intercambio-apos-ensino-medio.html

 

Transição de carreira: por onde começar?

Não importa a sua idade, seu cargo ou posição hierárquica. Se encarar a segunda-feira é sinônimo de desânimo e abatimento, talvez seja o momento propício para repensar sua carreira e começar a levar a sério os planos de uma mudança de profissão.

Não importa a sua idade, seu cargo ou posição hierárquica. Se encarar a segunda-feira é sinônimo de desânimo e abatimento, talvez seja o momento propício para repensar sua carreira e começar a levar a sério os planos de uma mudança de profissão.

Estabelecer uma carreira que desde o seu início é baseada exclusivamente naquilo que traz satisfação e no exercício das melhores competências e habilidades ainda não é privilégio de todos. Muitas pessoas ainda esbarram na questão tempo para investimento em formação, escassez de recursos financeiros e, o maior dificultador, a falta de autoconhecimento. As escolhas profissionais podem não ter atendido as próprias expectativas por medo e inseguranças que a ausência do entendimento de si mesmo pode causar. Neste contexto, saber e acreditar que nunca é tarde para mudar e optar por algo que faça realmente sentido é imprescindível.

Mas por onde começar?

Antes de qualquer coisa, é necessário iniciar um processo de auto investigação profundo. Se você corre quando o assunto é autoconhecimento, sinto informá-lo, mas não há outra forma de estabelecer uma carreira cujo alicerce seja seu propósito de vida que não siga por esse caminho. Perguntar-se quais as suas principais aptidões e como você pode colocá-las em prática, conhecendo mais daquilo que faz bem e gosta de fazer é uma boa pedida. Lembre-se que este caminho pode passar também por trabalhos que não sejam remunerados, mas que lhe ofereçam a oportunidade de experimentar fazer algo que lhe motive e inspire. Esta é uma fase de experimentação e você precisa se permitir vivenciar ao máximo situações que estejam vinculadas a algo que você faria com prazer, até de graça se fosse preciso.

E se você já tem uma noção de qual área quer se desenvolver, então é hora de investir em colocar seus planos no papel, detalhando-os passo a passo. A partir deste ponto, traçar objetivos que estejam alinhados ao que lhe traz satisfação é um caminho que exige persistência e superação de medos e monstros internos. Dá trabalho, mas quem já passou garante que é uma jornada de crescimento e fortalecimento internos muito grande. Escrever suas intenções e propósito minuciosamente lhe dará uma visão geral do todo e uma noção do que será preciso para chegar lá.

Durante o desenvolvimento do plano, pesquise e aprenda tudo o que puder sobre sua nova carreira, monte cenários, faça inserções em campo, dialogue com profissionais que já atuem na área, participe de grupos que troquem conhecimento específico sobre ela. Não tenha medo nem vergonha de aprender cada vez mais, para que possa fazer uma transição com maior segurança e certeza. Para que uma tomada de decisão seja bem feita é fundamental que venha acompanhada de um bom planejamento e não ocorra da noite para o dia. E acima de tudo: esteja aberto ao novo. A dinâmica e o novo contexto que o mercado atual encontra-se oferecem um mar de possibilidades, com novas relações de trabalho e diferentes maneiras, rápidas e interativas de apresentar seu conhecimento e know how. O trabalho dos seus sonhos pode ainda nem existir, e você, com sua imaginação e criatividade, criá-lo. Por que não?

Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/transicao-de-carreira-por-onde-comecar/103493/ Por Semadar Marques

Não sabe por onde começar? Entre em contato, vamos conversar!

Estou te esperando.

Jennyfer

A influência da família na escolha profissional do adolescente

De todas as etapas do desenvolvimento humano, a adolescência é o momento que acarreta mudanças mais significativas. Neste período o jovem sofre transformações em diversas áreas de sua vida. Ocorrem mudanças corporais, mudanças no relacionamento com a família, mudanças nos desejos, no pensamento e consequentemente na compreensão deste sobre o mundo que o cerca. A adolescência é um turbilhão de sensações e sentimentos, que na maioria das vezes são conflitantes e antagônicos: é o querer ser adulto por um lado, mas continuar a ser criança por outro.

É neste momento complexo que o adolescente necessita decidir-se por uma profissão, ou seja, escolher entre diversas possibilidades profissionais num mundo em constante mutação. Para ser capaz de realizar esta escolha, o jovem deve voltar-se para si mesmo (autoconhecimento) e ao mesmo tempo informa-se sobre o mercado de trabalho e o mundo das profissões.

No processo de orientação vocacional a etapa do autoconhecimento permite ao jovem refletir sobre suas características pessoais, suas competências e seus interesses, assim como, o auxilia a projetar-se no futuro e imaginar o tipo de vida que ele deseja construir. A orientação vocacional gestáltica acredita que a articulação entre escolha profissional e projeto de vida é fundamental, e que uma boa escolha profissional é aquela que leva em conta o estilo de vida que a pessoa almeja para si.

É nesta articulação entre decisão profissional e estilo de vida, que os modelos familiares estão presentes, auxiliando ou mesmo dificultando a escolha do adolescente. A influência destes modelos se dá não somente pelas expectativas ditas e não ditas dos pais para o futuro dos filhos, mas por todo contexto familiar no qual ele encontra-se inserido. Tornar-se por isso importante, o conhecimento das opções profissionais dos membros desta família (bisavós, avós, pais, tios…), assim como, os valores transmitidos por esta, com relação a trabalho, ideais e objetivos de vida.

As estórias familiares contribuem, mesmo que indiretamente, para a construção da visão de mundo do jovem e consequentemente influenciam na sua identidade profissional. Muitas vezes os adolescentes optam por tipos de vida e profissões que parecem contraditórios aos desejos dos pais e ao modelo do núcleo familiar (pais e filhos). Mas um olhar mais atento para a estória desta família revela que a escolha do filho reflete, na realidade, um modelo familiar que se repete em algumas gerações.

Neste momento decisivo é importante que os jovens se conscientizem destas influências de forma a decidir sobre quais modelos, valores e padrões, ele deseja perpetuar e quais ele gostaria de diferenciar-se. A compreensão destas influências possibilita ao jovem realizar uma escolha profissional consciente e singular, diferenciando-se das expectativas parentais, sem contudo negar ou alienar-se dos determinantes familiares, sociais e culturais no qual ele encontra-se inserido.

Está passando por uma situação parecida? Aguardo o seu contato, o processo de orientação profissional contribui muito para o entendimento desta questão.

Fonte:

https://www.algosobre.com.br/carreira/a-influencia-da-familia-na-escolha-profissional-do-adolescente.html por Ingrid Canedo

Créditos da foto:

http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2015/07/30/1129145/enem-diva-influencia-pais-escolha-carreira.html

Toques para montar o currículo em transição de carreira

4. Toques para montar o currículo em transição de carreira

Confira o que merece destaque no currículo de um profissional que decide mudar de carreira, de acordo com 3 especialistas.

Mudar de carreira. Esse pensamento certamente já pintou ou vai pintar em algum momento da trajetória profissional de muita gente. E junto com ele, uma série de dúvidas também.

E uma das principais é como adequar o currículo aos novos rumos profissionais e torná-lo atraente para o recrutador mesmo sem ter grandes experiências na área pretendida. EXAME.com pediu a 3 especialistas que dessem algumas dicas para quem está empreendendo uma mudança de carreira e vai montar o currículo:

1. Experiência associada à nova área

A experiência prévia geralmente é o calcanhar de Aquiles do profissional em transição de carreira. “Geralmente a gente aconselha que a transição se inicie dentro da empresa que o profissional já trabalha”, diz Paulo Moraes que é executive manager na área de finanças da Talenses. Isso porque montar um currículo sem absolutamente nenhuma vivência na área pretendida vai diminuir e muito as suas chances de conseguir a oportunidade.

Um caminho possível é tentar buscar na sua bagagem profissional aspectos que mostrem que você consegue agregar valor atuando nesta área. “É verificar onde se adequam as experiências que você tem nessa nova área de atuação”, diz Fernanda Corrêa, consultora do LAB SSJ.

Destaque atividades e projetos executados que estejam ligados, de alguma forma, com seu novo objetivo profissional. “O profissional pode colocar ações, cases em que participou fazendo associações com a área para qual ele quer migrar, colocar que está apto para implementar na nova área de atuação”, diz Luciano Braz, gerente de treinamento e desenvolvimento de pessoas do BNE (Banco Nacional de Empregos).

Alcançou resultados? Na medida do possível quantifique. “Assim ele mostra que consegue entender o impacto das ações que implementou”, diz Moraes.

2. Cursos relevantes para a área

Se para adquirir experiência você depende de uma oportunidade na nova área, para fazer cursos só é preciso o seu interesse. “Se a pessoa quer mudar precisa fazer uma preparação, pode não ter prática mais deve buscar cursos dentro daquela área para a qual quer migrar”, diz Braz.

Por isso, aposte formações complementares com foco na sua nova carreira e coloque no currículo. “Deve destacar tudo o que buscou que possa demonstrar o desenvolvimento de competências ligadas à nova carreira”, diz Fernanda.

3. Contato com o meio

De acordo com Luciano Braz, a participação em fóruns, eventos, encontros e workshops na área de atuação pretendida deve, sim, entrar no currículo. “O recrutador vai perceber que é um profissional antenado, uma pessoa que consegue se adaptar, que tem mente aberta e já é envolvido na área”, diz.

4. Objetividade continua valendo

O ponto chave de um currículo é a objetividade, explica Moraes. “Um currículo compacto é uma das coisas mais importantes assim como um resumo profissional bem elaborado”, explica o headhunter.

Ele lembra que geralmente em 2 ou 3 minutos é feita uma definição sobre o candidato, se ele tem atratividade ou não para aquela oportunidade. Por isso, todo cuidado é pouco para não deixar o documento muito longo.

Fonte:

http://exame.abril.com.br/carreira/4-toques-para-montar-o-curriculo-em-transicao-de-carreira/Por Camila Pati

Créditos da foto: Catho.com.br

Está repensando a sua carreira? Mas não sabe por onde começar? Vamos conversar!

Jennyfer Gonçalves Psicóloga – Atendimento para orientação e reorientação de carreira.

 

SENAC abre inscrições para cursos técnicos – totalmente gratuitos

Estão abertas as inscrições para os cursos técnicos a distância do Senac. São 12 diferentes opções nas áreas de comércio, design, gestão, informática, meio ambiente, segurança e turismo. O prazo segue até 14 de agosto de 2017.

Adequados às exigências do mundo profissional, os cursos técnicos do Senac EAD estão focados em proporcionar rápida inserção no mercado de trabalho, além de garantirem flexibilidade para que o aluno estude onde e quando quiser.

O diploma de Técnico de Ensino Médio tem validade nacional e é assegurado àqueles que realizarem a conclusão do curso técnico do Senac, assim como do Ensino Médio.

Acesse e confira:

http://www.sp.senac.br/jsp/default.jsp?newsID=a21516.htm&testeira=2153

Fonte:

http://www.sosempregos.net/2017/08/06/senac-abre-inscricoes-para-cursos-tecnicos-totalmente-gratuito/

Crédito da imagem:

http://www.pronatecmec.com.br/inscricoes-senac-2017/

 

Falar sobre terapia é tabu nas empresas

Falar que faz terapia ainda é um tabu no meio corporativo. Pelo menos quatro executivos de alta gerência adeptos da prática e procurados pelo Valor preferiram não comentar o assunto. “Há uma certa idealização do mundo das grandes empresas, em que prevalece uma imagem de…

Acesse matéria completa no link abaixo:

http://www.valor.com.br/carreira/5059948/falar-sobre-terapia-e-tabu-nas-empresas

Fonte: Valor Econômico 31/07/2017 Por Jacílio Saraiva

 

 

Ida de Neymar para o PSG foi uma boa decisão de carreira?

Entenda os diversos aspectos da mudança de Neymar do Barcelona para o Paris Saint-Germain — e como o caso pode inspirar a sua trajetória profissional

Um lance incrível protagonizado por Neymar se tornou um dos assuntos mais quentes do momento. Desta vez, porém, a jogada aconteceu fora dos gramados: numa transferência recorde de 222 milhões de euros, o craque abandonou o prestigiado Barcelona, clube que defendia desde 2013, para ingressar no Paris Saint-Germain (PSG).

A polêmica decisão — que transformou o brasileiro no atleta mais caro da história do futebol — virou o tema mais comentado mundialmente no Twitter na última quarta-feira (2), superando com folga no Brasil a repercussão da decisão da Câmara dos Deputados que barrou a denúncia contra Michel Temer por corrupção, que ficou em 9º lugar nos trending topics da rede social.

Até que ponto essa foi uma boa decisão de carreira, afinal? Veja a seguir a análise de dois especialistas sobre os diversos aspectos da movimentação do craque — e como o caso pode inspirar a trajetória de profissionais de qualquer área, inclusive você:

Oportunidade de crescimento

Para Yuri Trafane, sócio-diretor da empresa de treinamentos corporativos Ynner, a escolha profissional do jogador é “legítima e acertada”, porque ele está saindo da sua zona de conforto: nessa nova fase, ele precisará enfrentar novas expectativas e recomeçar seu trabalho do zero.

“Por que ele sairia de um time vencedor, em que já ganha muito dinheiro e é idolatrado pela torcida? A única explicação é que ele vê isso como uma oportunidade de crescer como jogador, porque lá ele poderá realmente fazer a diferença”, afirma o especialista. “No Barcelona, ele era mais uma estrela entre outras, como Messi, mas no PSG ele será o grande talento”.

Vale lembrar que o Paris Saint-Germain luta há anos por um título, ao contrário do multipremiado time catalão. Para Trafane, o talento do jogador pode trazer um grande impacto no clube francês, elevando seu desempenho em campeonatos e incrementando seu status no imaginário da torcida.

Uma situação equivalente no universo corporativo seria a de um diretor de uma grande multinacional que decide deixar tudo para trás para ser CEO de uma startup. A depender dos seus objetivos de carreira, a decisão pode ser muito estimulante — sobretudo se você gosta de riscos e desafios.

Salário

“Claro que ele vai ganhar mais no novo clube, mas não acho que vai só pelo dinheiro”, opina Trafane.

Segundo ele, há dois tipos de motivação para mudar de emprego: as materiais, tais como salário, benefícios e local de trabalho, e as não-materiais, que incluem alinhamento com os valores da empresa, bem-estar no ambiente de trabalho e reconhecimento simbólico do trabalho.

Idealmente, a decisão deve ser inspirada por fatores desses dois tipos: é legítimo ser estimulado pela contrapartida financeira, mas também é necessário levar em consideração outros fatores menos palpáveis, que tragam satisfação a longo prazo.

Para Arnaes, é impossível saber exatamente o que se passou na cabeça de Neymar para aceitar a oferta do Paris Saint-German. De qualquer forma, diz ele, uma mudança motivada exclusivamente por fatores financeiros dificilmente vale a pena.

“Já vi muitos casos de profissionais que mudaram de emprego só por causa de um salário maior e acabaram frustrados”, conta o gerente da Robert Half. “Pode até dar certo, mas normalmente uma remuneração mais alta não traz felicidade quando o profissional não acredita no projeto da nova empresa ou discorda dos seus valores”.

Status

Na visão de Trafane, um profissional tão rico como Neymar dificilmente trocaria de time apenas pela remuneração. “Pessoas com altíssima renda, como ele, não se movem mais por ganhos marginais de dinheiro, porque todas as suas necessidades e desejos já estão satisfeitos”, explica.

Possivelmente, o espalhafatoso aceno financeiro do Paris Saint-Germain atrai o jovem craque em um plano mais simbólico. “Ele certamente se sente muito especial por ser o atleta mais caro da história do esporte”, explica.

Comprado em 2011 por um magnata do Catar, o time francês desembolsou o equivalente a 819 milhões de reais para ter o craque em seu elenco. “A ambição do Paris Saint-Germain me atraiu para o clube, junto com a paixão e energia que isso trouxe”, disse o jogador em comunicado à imprensa quando sua transferência foi oficializada.

Longe de ser necessariamente ruim, o ego também pode influenciar decisões no mundo da carreira empresarial — ao se abraçar um cargo mais importante ou ingressar numa empresa mais famosa, por exemplo.

Aos mais vaidosos, porém, Trafane deixa um alerta: a busca por status não pode ser o único motivo para trocar de empregador. Para não resultar em decepção, ela precisa vir acompanhada de um interesse legítimo pelo novo projeto.

Tempo de casa

Antes de ir para o Barcelona, Neymar passou quatro anos no Santos, entre 2009 e 2013. Ao trocar o time catalão pelo Paris-Saint Germain em 2017, ele encerra outro ciclo com a mesma duração: quatro anos. Será que, como outros representantes da geração Y, o jovem atacante não seria apressado demais para mudar de empregador?

O mercado do esporte tem suas próprias regras, mas no mundo executivo os ciclos realmente se encurtaram. No passado, um profissional estufava o peito ao revelar que já havia completado 20 ou 30 anos de casa; hoje, uma longa permanência em uma única companhia pode ser interpretada como comodismo e até falta de ambição.

De acordo com Trafane, vale a pena permanecer num emprego não tanto de olho no tempo cronológico, mas sim no “tempo útil” da sua passagem. O mais importante é cumprir um ciclo e deixar algum tipo de legado. Isso pode demorar algum tempo, mas o vínculo não precisa ser para a vida toda.

Para ele, a história de Neymar no Barcelona “foi infinita enquanto durou” — e assim deve ser, idealmente, a passagem de qualquer profissional por uma empresa.

“Ele cumpriu um ciclo, trouxe excelentes resultados, ajudou a construir um grande time”, explica. “Aceitar uma outra proposta só não é legítimo quando um profissional não deixou nada de bom para o ex-empregador, o que certamente não foi o caso dele”.

Fonte:

Ida de Neymar para o PSG foi uma boa decisão de carreira?

Créditos da imagem:

Neymar no Paris Saint-Germain (Christian Hartmann/Reuters)